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"O Tupi não é tão difícil de explorar como o previsto"

A Petrobrás anunciou que planeia iniciar a produção com testes no Tupi no primeiro trimestre do próximo ano, 12 meses antes do previsto porque, segundo o CEO da petrolífera brasileira, o poço não é tão difícil de explorar como previam.

06 de Maio de 2008 às 09:31
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A Petrobrás anunciou que planeia iniciar a produção com testes no Tupi no primeiro trimestre do próximo ano, 12 meses antes do previsto porque, segundo o CEO da petrolífera brasileira, o poço não é tão difícil de explorar como previam.

"O poço não é tão difícil de explorar como o previsto, não tendo mais de 7,1 quilómetros abaixo da superfície oceânica", afirmou Jose Sérgio Gabrielli. Em Novembro, a empresa dizia que partes do depósito estavam 10 quilómetros abaixo da superfície.

A Petrobrás tem a maioria no consórcio que explora o Tupi e no qual a Galp participa com 10%. Os testes vão ter início com cerca de 20 mil barris diários, disse ontem CEO da petrolífera brasileira, Jose Sérgio Gabrielli em entrevista, citado pela Bloomberg.

O CEO justifica que o poço petrolífero é o mais promissor projecto para impulsionar os fornecimentos de crude na América do Norte e do Sul depois dos preços do petróleo terem ultrapassado os 120 dólares por barril em Nova Iorque.

Muitos especialistas têm afirmado que a Petrobras conseguirá extrair o petróleo previsto deste poço, uma vez que não foi ainda desenvolvida a tecnologia que permita ao consórcio cghegar às profundezas do poço de Tupi.

"Não penso que iremos enfrentar desafios técnicos incontornáveis", explicou o mesmo responsável, acrescentando, que hoje em dia, o "maior problema é a redução de custos, não a falta de tecnologia".

Em Novembro do ano passado, a Petrobas, operador do consórcio para a exploração do bloco BM-S-11, em águas profundas da Bacia de Santos no Brasil, anunciou a descoberta do Tupi e que este poderia ter oito mil milhões de barris equivalentes de petróleo recuperável.

A Galp Energia tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM-S-11, cabendo 65% à Petrobras (operador) e 25% à BG Group.

As acções da Galp Energia [galp pl] subiam 1,76% para os 16,16 euros.

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