A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens (APCT) divulgou hoje os últimos dados recolhidos, que permitem traçar o cenário dos meses entre Janeiro e Outubro, face ao mesmo período de 2008. Apenas os dois económicos - Negócios e "Diário Económico" - conseguem resultados positivos em termos de circulação paga. Em termos homólogos, o Negócios cresceu 15,35% e o "Diário Económico" teve uma subida de 9,68%.

No campo dos generalistas, a queda de circulação paga foi transversal a todos os meios, tal como já se tinha verificado no primeiro semestre. No seu conjunto, os jornais diários caíram 6,8% face ao mesmo período de 2008. Mas este efeito é atenuado pelo "i" que ainda não conta com comparação homóloga. O diário do grupo Lena tem uma média de circulação paga de 12.167 exemplares. Excluindo este efeito, os restantes cinco generalistas protagonizam uma descida superior a 10%, que se traduz em menos 35.695 exemplares vendidos.

O "Correio da Manhã", da Cofina, mantém a liderança de mercado, com uma média de 118.532 exemplares vendidos por dia. Este foi o diário que menos desceu, tendo um recuo inferior a 1%. Segue-se o "Jornal de Notícias", da Controlinveste, com uma média de 91.422, menos 12,45% em termos homólogos. O "Público", da Sonaecom, desceu 9,34%, para uma circulação paga média de 37.997, mantendo-se à frente do "Diário de Notícias", que desceu 16,96% para 34.408. O principal recuo atinge o "24 horas", que desceu mais de 27%.