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Grupo Super Bock investe 10 milhões até 2030 nas águas em Castelo de Vide

A par com o investimento, a realizar até 2030, no centro de produção e enchimento da Vitalis, a estratégia do grupo passa também por uma aposta em comunidades de energia.

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O Super Bock Group tem em marcha um investimento de 10 milhões de euros até 2030 para "aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade ambiental dos centros de captação e enchimento de Vitalis, água mineral 100% natural, que nasce no Parque Natural da Serra de São Mamede".

O anúncio foi feito, esta quinta-feira, pelo CEO, Rui Lopes Ferreira, pelos 100 anos da fundação da Empresa das Águas Alcalinas Medicinais de Castelo de Vide, adquirida pelo grupo em 1971, que deu origem ao atual Centro de Captação e Enchimento de Vitalis, em Castelo de Vide, uma cerimónia que contou, entre outros, com o primeiro-ministro, Luis Montenegro, e da ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho.

Em comunicado, enviado às redações, o Super Bock Group explica que aproximadamente 2 milhões dos 10 milhões previstos foram já aplicados no centro de captação e enchimento de Castelo de Vide para "modernização dos equipamentos industriais, melhorias nas instalações e na criação de uma nova estação de tratamento de água industrial, que tem vindo a contribuir significativamente para a redução do consumo de água".

"Desde 2010, fruto do investimento continuado do grupo nesta unidade fabril, os consumos específicos de água já foram reduzidos em 66% e os de energia elétrica em 27%", concretiza, indicando ainda que "também as emissões de gases com efeito de estufa reduziram em 55%".

"O plano de investimento que temos em curso reflete a importância do negócio das águas lisas para o Super Bock Group e integra-se na nossa estratégia de sustentabilidade, na qual a redução do impacto hídrico da nossa atividade é um dos principais compromissos. É fundamental conseguirmos preservar um recurso tão importante, como a água, e contribuirmos para o desenvolvimento económico e social das comunidades em que estamos inseridos", diz o CEO, citado na mesma nota.

Em paralelo, fruto desta estratégia, Castelo de Vide vê também nascer a primeira das seis comunidades de energia que o Super Bock Group está a implementar nas suas unidades, em parceria com a Greenvolt, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2030, adianta o grupo, apontando que os 1.465 painéis fotovoltaicos instalados nesta unidade vão permitir uma produção de 1180 MWh/ano, sendo que "60% desta energia será canalizada para autoconsumo da fábrica e 40% disponibilizada à comunidade local, famílias e empresas, numa área circundante de quatro quilómetros".

Nos próximos cinco anos, o investimento do Super Bock Group "continuará a ter como foco projetos de modernização dos centros de produção e enchimento de Vitalis para aumentar a eficiência das linhas de enchimento com foco especial de embalagens retornáveis de vidro", o que, enfatiza, "reflete a aposta do Grupo na circularidade das suas embalagens rumo à descarbonização". Aliás, reforça,  99,7% das embalagens de vidro que saem da unidade de Castelo de Vide já são de tara retornável.

"Faz parte da visão integrada que o Grupo tem para o país, a dinamização económica das regiões onde estamos integrados. Na última década falamos de um investimento superior a 600 milhões de euros em ativos nacionais e portugueses dos quais muito nos orgulhamos", realçou, por seu turno, Manuel Violas, presidente do conselho de administração do Super Bock Group, descrito como "um dos maiores investidores e um dos principais empregadores privados no Alto Alentejo".

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