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Negócio das maiores auditoras cresce em dias de crise

Dez das maiores empresas cotadas na bolsa nacional reduziram os seus custos com os auditores no último ano. A REN e o BCP lideraram este movimento. Mesmo assim, as descidas verificadas não foram suficientes para "abalar" o negócio das principais firmas de auditorias. Pelo contrário. No conjunto do PSI-20, as facturas que estas cobraram subiram 8,5%.

19 de Junho de 2009 às 00:01
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Dez das maiores empresas cotadas na bolsa nacional reduziram os seus custos com os auditores no último ano. A REN e o BCP lideraram este movimento. Mesmo assim, as descidas verificadas não foram suficientes para "abalar" o negócio das principais firmas de auditorias. Pelo contrário. No conjunto do PSI-20, as facturas que estas cobraram subiram 8,5%.

Contas feitas, as grandes cotadas pagaram 44,5 milhões de euros às firmas de auditoria em 2008. A rubrica de serviços de auditoria e revisão legal de contas - que representa mais de metade deste valor - foi a que revelou maior margem de crescimento, subindo mais de 10%.

Este aumento está em linha com o panorama global. O ano de 2008, fortemente marcado pela crise financeira, não parece ter penalizado o negócio das auditoras. No "ranking" das maiores do mundo, que é liderado pela PricewarterhouseCoppers (PwC), as chamadas "big 4" aumentaram a sua facturação, que cresceu entre os 14% e os 19%.

De acordo com a publicação especializada "Accountancy Age", este crescimento em contraciclo deve-se, em grande parte, a oportunidades de negócio geradas em novas geografias, como Europa de Leste, China e América Latina.

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