Notícia
"Muito dificilmente" o preço de venda da Efacec compensará as injeções do Estado
Ministro da Economia admite que é improvável que o Estado recupere por completo as injeções de capital público na Efacec no momento da venda, mas garante que tentará minimizar essa perda.
O ministro da Economia admite que é improvável que o preço de venda da Efacec permita compensar as injeções do Estado na empresa.
"Muito dificilmente a totalidade desse valor será refletido no preço de venda", disse António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
"O que estamos a ver é a possibilidade de o Estado ter acesso a mecanismos de recuperação", continuou, avançando que um deles passa por "depois da empresa ser resgatada e desenvolvida, uma parte do 'cash flow' ser partilhada com o Estado para minimizar os encargos".
"Temos de descobrir uma solução que minimize os encargos para o Estado", reafirmou, sem, no entanto, revelar quanto espera recuperar.
O governante confirmou ainda que o principal credor da Efacec é o sistema bancário.
Desde a privatização o Estado injetou pelo menos 165 milhões de euros na empresa.
"Muito dificilmente a totalidade desse valor será refletido no preço de venda", disse António Costa Silva aos deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
"Temos de descobrir uma solução que minimize os encargos para o Estado", reafirmou, sem, no entanto, revelar quanto espera recuperar.
O governante confirmou ainda que o principal credor da Efacec é o sistema bancário.
Desde a privatização o Estado injetou pelo menos 165 milhões de euros na empresa.