Notícia
Costa Silva: "A maioria das propostas para a Efacec quer comprar a totalidade da empresa"
Ministro da Economia afirma que a maior parte das seis propostas de compra da Efacec pretende a totalidade da empresa. E "algumas" pretendem manter a marca. Propostas finais deverão ser apresentadas no início de abril.
A maioria das seis propostas de compra da Efacec pretende ficar com a totalidade da empresa, afirmou o ministro da Economia no parlamento.
Na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, António Costa Silva recordou a sua "posição clara" sobre o tema, defendendo que "temos de vender a Efacec na globalidade", e revelando que "a maioria das propostas quer a totalidade da empresa", tendo ficado "tranquilo com isso". Uma venda da empresa como um todo, argumentou, permite "preservar as valências da Efacec".
Costa Silva acrescentou que "alguns dos compradores querem preservar a marca Efacec, que é associada a qualidade", dando o exemplo dos transformadores: "Em Paris todos os transformadores são da Efacec", realçou.
O ministro assegurou que o governo está a "salvaguardar tudo isso e a proposta final que será escolhida tem de atender a essas questões", indicou.
A dívida da empresa ultrapassa os 270 milhões de euros, pelo que é previsível que os potenciais compradoras exijam um perdão substancial do passivo e uma injeção financeira do Estado, mas o Governo, disse o ministro, tentará evitar esse cenário: "Incluímos uma cláusula para minimizar os encargos para o Estado", assegurou.
Costa Silva garantiu também que "há nalgumas propostas a possibilidade de o Estado recuperar algum do capital que injetou na empresa" e que "as exigências nas garantias são aceitáveis".
Há propostas, revelou, "que têm uma visão de injetar dinheiro já na Efacec". "Tudo isso está em análise", apontou.
O ministro salientou que o processo ainda está em análise e prevê que as propostas finais sejam fixadas no "início de abril".
No dia 13 de fevereiro a Parpública anunciou que recebeu seis propostas vinculativas de compra da Efacec "por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras".
Na corrida estavam sete candidatos, entre os quais fundos internacionais, como o alemão Mutares ou o norte-americano Oaktree. Além destes, tinham também manifestado interesse as empresas nacionais Mota-Engil, Visabeira e Sodecia, mas mais centradas na área da mobilidade elétrica da companhia, a Efacec Electric Mobility.
A Efacec foi nacionalizada em 2020, na sequência do escândalo Luanda Leaks que forçou a empresária angolana Isabel dos Santos a sair da empresa.
Desde então, o Estado já injetou 165 milhões de euros na Efacec.
Na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, António Costa Silva recordou a sua "posição clara" sobre o tema, defendendo que "temos de vender a Efacec na globalidade", e revelando que "a maioria das propostas quer a totalidade da empresa", tendo ficado "tranquilo com isso". Uma venda da empresa como um todo, argumentou, permite "preservar as valências da Efacec".
O ministro assegurou que o governo está a "salvaguardar tudo isso e a proposta final que será escolhida tem de atender a essas questões", indicou.
A dívida da empresa ultrapassa os 270 milhões de euros, pelo que é previsível que os potenciais compradoras exijam um perdão substancial do passivo e uma injeção financeira do Estado, mas o Governo, disse o ministro, tentará evitar esse cenário: "Incluímos uma cláusula para minimizar os encargos para o Estado", assegurou.
Costa Silva garantiu também que "há nalgumas propostas a possibilidade de o Estado recuperar algum do capital que injetou na empresa" e que "as exigências nas garantias são aceitáveis".
Há propostas, revelou, "que têm uma visão de injetar dinheiro já na Efacec". "Tudo isso está em análise", apontou.
O ministro salientou que o processo ainda está em análise e prevê que as propostas finais sejam fixadas no "início de abril".
No dia 13 de fevereiro a Parpública anunciou que recebeu seis propostas vinculativas de compra da Efacec "por parte de três entidades nacionais e três estrangeiras".
Na corrida estavam sete candidatos, entre os quais fundos internacionais, como o alemão Mutares ou o norte-americano Oaktree. Além destes, tinham também manifestado interesse as empresas nacionais Mota-Engil, Visabeira e Sodecia, mas mais centradas na área da mobilidade elétrica da companhia, a Efacec Electric Mobility.
A Efacec foi nacionalizada em 2020, na sequência do escândalo Luanda Leaks que forçou a empresária angolana Isabel dos Santos a sair da empresa.
Desde então, o Estado já injetou 165 milhões de euros na Efacec.