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Ministro da Economia diz que é prematuro falar em «holding» Galp-EDP

O ministro da Economia, Mário Cristina de Sousa considera que é prematuro falar-se na criação de uma «holding» que integre a Electricidade de Portugal (EDP) conjuntamente com a Galpenergia, disse o ministro em entrevista ao «Expresso».

31 de Março de 2001 às 11:04
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O ministro da Economia, Mário Cristina de Sousa considera que é prematuro falar-se na criação de uma «holding» que integre a Electricidade de Portugal (EDP) conjuntamente com a Galpenergia, disse o ministro em entrevista ao «Expresso».

Pina Moura, ministro das Finanças havia avançado a possibilidade de uma maior ligação entre a EDP e a Galp.

«Penso que é prematuro estar a falar disso. Eu gostava de ver primeiro a Galp estabilizada antes de pensar em volumes maiores», referiu Cristina de Sousa ao «Expresso». «Na verdade, não é uma questão pacífica. Uma ligação gás-electricidade-petróleo está longe de ser um modelo aceite», adianta sublinhando que há apenas um caso semelhante na Europa.

O ministro admite, no entanto, que haja possibilidade de uma relação mais intima entre as duas participadas do Estado. «Uma coisa é a ligação mais profunda entre a EDP e a Galp, até para procurarem sinergias do conceito “multi-utility”. Outra coisa era uma fusão total dos dois».

Cristina de Sousa fará «todos os possíveis» para que Galp não fique sob controlo da ENI

O Ministro das Finanças e antigo presidente da EDP refere que não gostaria que a Galpenergia ficasse sobe o controlo dos italianos da ENI. «Farei todos os possíveis para que isso não aconteça, embora isso seja um tema politicamente incorrecto».

«A realização da IPO não desencadeia automaticamente c controlo por parte dos italianos», salienta.

O ministro da Economia admite que a EDP poderá vir a aumentar a sua participação na Galpenergia e que isso seria uma forma de contrair a possibilidade de os italianos controlarem a «holding» energética.

A Caixa Geral de Depósitos, segundo Cristina de Sousa, irá manter-se na Galp e «vai ser uma parceiro cada vez mais activo, como depositário de acções do Estado» admitindo ainda que venham a entrar privados portugueses no capital da Galp.

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