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Menezes desafia Governo a deixar todas as empresas participadas pelo Estado fora da votação para liderança do BCP
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, desafiou hoje o Governo a deixar de fora da votação para a administração do BCP a Caixa Geral dos Depósitos (CGD) e todas as empresas participadas pelo Estado.
O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, desafiou hoje o Governo a deixar de fora da votação para a administração do BCP a Caixa Geral dos Depósitos (CGD) e todas as empresas participadas pelo Estado.
"O Governo e o PS têm dito que não fazem pressões nem interferem na vida de um banco privado, então desafio o Governo para que a CGD, as golden-share, grupos e empresas participadas pelo Estado não participem na votação da escolha da administração do BCP. O Governo e o PS têm agora uma boa oportunidade de demonstrar que são isentos", declarou Luis Filipe Menezes.
O líder nacional do PSD falava no Funchal, após uma reunião que manteve com Alberto João Jardim na Quinta Vigia, sede da presidência do Governo Regional da Madeira.
Para o líder social-democrata, "Governo e PS têm assim uma boa oportunidade de demonstrar que são isentos na escolha dos administradores de um banco privado".
Instado a pronunciar-se sobre a candidatura de Miguel Cadilhe à liderança do BCP, declarou preferir "não interferir, porque quem interfere é o PS e o Governador do Banco de Portugal, que chamaram os accionistas para escolher uma administração. A comissão política do PSD não faz isso".
"Está na cara, está-se a ver há muito tempo que a intenção é de haver um controlo, através quase de uma OPA informal, do BCP por parte do poder político instituído à volta do engenheiro Sócrates", destacou.
Para Luís Filipe Menezes, esta questão "é uma matéria da vida dos portugueses que recorrem ao crédito para comprar uma casa [e das] empresas que também o fazem para financiar investimentos e projectos".
"Eu quero as pequenas e médias empresas portuguesas livres a terem acesso ao crédito, não quero que precisem de um cartão do PS para terem acesso ao crédito e projectarem as suas empresas. Isto é que está em causa", opinou.