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Martifer chega a acordo para desenvolver projectos de energia renovável na Austrália e Ásia

A Martifer anunciou que chegou com o Macquarie Group Limited a um acordo para a cooperação e desenvolvimento de projectos de energia renovável na Austrália e Ásia, directa ou indirectamente através das subsidiárias. A empresa frisou ainda que adquiriu um interesse económico de 25% no projecto de parque eólico de Silverton.

10 de Outubro de 2008 às 07:54
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A Martifer anunciou que chegou com o Macquarie Group Limited a um acordo para a cooperação e desenvolvimento de projectos de energia renovável na Austrália e Ásia, directa ou indirectamente através das subsidiárias. A empresa frisou ainda que adquiriu um interesse económico de 25% no projecto de parque eólico de Silverton.

A empresa de Oliveira de Frades acrescentou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que nos termos do referido acordo, adquiriu por um montante de 20 milhões de dólares australianos (10,1milhões de euros) um interesse económico de 25% no projecto do parque eólico de Silverton, Austrália, que “representa um dos maiores parques eólicos 'on-shore' em desenvolvimento no mundo, com uma capacidade operacional estimada de mais de 1.000MW”.

Esta compra foi realizada por intermédio de uma subsidiária espanhola detida a 100% pela Martifer Renewables.

Após esta transacção a Martifer e o Macquarie passarão a deter cada um interesses económicos de 25% neste projecto, com o restante a ser detido pela Epuron, empresa líder em projectos de energia renovável.

A construção deste projecto envolve um período de 4 a 5 anos, estando prevista a construção da primeira fase para o final de 2009.

“Esta aquisição representa a entrada da Martifer Renewables, a divisão de geração eléctrica do Grupo Martifer, na Austrália. Com este mercado, a Martifer Renewables está neste momento presente em Portugal, Alemanha, Espanha, Polónia, Roménia, Eslováquia, Ucrânia, Estados Unidos da América, Brasil, Bulgária e Austrália”, conclui a empresa liderada por Carlos Martins.

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