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Lucros dos Santander descem para 6,74 mil milhões

O Santander registou nos primeiros nove meses do ano lucros de 6.740 milhões de euros, que traduzem uma descida de cerca de 3% face ao mesmo período do ano passado. No trimestre o banco está já em alta face ao homólogo.

28 de Outubro de 2009 às 09:15
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O Santander registou nos primeiros nove meses do ano lucros de 6.740 milhões de euros, que traduzem uma descida de cerca de 3% face ao mesmo período do ano passado. No trimestre o banco está já em alta face ao homólogo.

De acordo com as informações esta manhã entregues ao regulador do mercado em Espanha, o banco liderado por Emílio Botín registou lucros de 6.740 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano.

Uma descida homóloga de 2,8%, mas que não altera as previsões de desempenho financeiro da instituição. O Santander mantém as suas estimativas que apontam para um lucro anual na ordem dos 8.876 milhões de euros.

Mesmo assim, o terceiro trimestre revela já uma evolução mais positiva. Nesse período, o banco conseguiu que os seus lucros subissem ligeiramente (0,7%) para 2.22 mil milhões de euros, acima do valor previsto por vários analistas. De acordo com a Bloomberg este desempenho fica a dever-se, em parte, aos mercados britânico e brasileiro. No Reino Unido, o Santander conseguiu conquistar quota de mercado a través de uma política de expansão numa altura em muitos bancos concorrentes estiveram focados em reparar os danos que a crise provocou nas suas contas.

Para os resultados do terceiro trimestre, contam também mais valias de 823 milhões de euros, realizadas através da emissão de dívida e da compra de fundos de titularização.

Neste mesmo período, somam-se ainda os 1.424 milhões de euros registados em Outubro na sequência do aumento de capital feito na filial do Santander no Brasil. Estas mais-valias, detalha o Santander, destinam-se a fazer face a provisões várias, desde insolvências, a crédito mal parado e a custos de reestruturação.

De acordo com o banco, “o crescimento da actividade continua mais focado nos depósitos do que nos créditos, cuja evolução se ressente de uma menor procura como consequência da crise mundial”. Os depósitos cresceram 21% e os créditos 11%.



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