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Grupo EDP volta a impulsionar Lisboa

O índice nacional terminou a última sessão da semana com ganhos, contrariando a tendência europeia, que ainda reflete o impacto da eleição de Trump. Grupo EDP voltou a liderar os ganhos, enquanto a Jerónimo Martins impediu uma maior subida do PSI.   

Miguel Baltazar
15 de Novembro de 2024 às 16:48
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A bolsa de Lisboa terminou a semana com uma nota positiva, subindo nas últimas duas sessões e contrariando as quedas das ações europeias, que continuam a ser pressionadas pelo impacto da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA.     

 

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,84% para 6.428,13 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde, dois inalterados e dois no vermelho. No total da semana, o índice acabou por subir 0,63%.

 

O grupo EDP voltou a liderar os ganhos, prolongando a subida de mais de 3% de ambas as cotadas na quinta-feira.

A EDP Renováveis registou a maior progressão do dia, subindo 3,08% para 11,37 euros, enquanto a casa-mãe EDP subiu 2,16% para 3,499 euros.

O grupo tem vindo a recuperar das pesadas perdas, sobretudo da unidade renovável, que se seguiram às eleições nos EUA, devido à perspetiva de uma redução dos apoios às energias limpas pela nova administração.

Esta sexta-feira, o CaixabankBPI cortou o preço-alvo das duas cotadas para 15,5 euros (EDP Renováveis) e 4,5 euros (EDP), embora mantendo potenciais de valorização de 40,5% e 31,58%, respetivamente.  

A terceira maior subida do dia foi a da REN, que ganhou 1,92% para 2,385 euros, depois de ter apresentado resultados na quinta-feira.     

A empresa de redes elétricas registou uma queda de 12% dos lucros nos primeiros nove meses do ano para 84,2 milhões, contra 96,2 milhões no período homólogo, justificando os números com a queda dos resultados operacionais e com as perdas financeiras motivadas pelo aumento do custo da dívida.  

   

Entre os pesos pesados, a Galp subiu 1,46% para 15,69 euros, apesar da queda do petróleo nos mercados internacionais, enquanto o BCP subiu 0,47% para 0,4447 euros.

O retalho dividiu-se entre os ganhos de 0,44% da Sonae e as perdas da Jerónimo Martins, que liderou as quedas com uma desvalorização de 2,42% para 17,77 euros.

A única outra cotada a fechar no vermelho foi a Corticeira Amorim, que recuou 0,49% para 8,17 euros. 

 

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