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Lucros do BPI aumentam 3,1% no primeiro trimestre

O lucro líquido consolidado do banco liderado por Fernando Ulrich ascendeu a 40,5 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, o que correspondeu a uma subida de 3,1% face ao período homólogo de 2012.

24 de Abril de 2013 às 20:40
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O resultado líquido do BPI fica assim acima das estimativas do BESI, que antecipava uma quebra de 32% para 27 milhões de euros.

 

Já o lucro por acção foi de 0,029 euros, o que corresponde a uma quebra de 25,6% face ao mesmo período do ano passado, quando ascendeu a 0,039 euros por acção, refere o banco em comunicado à CMVM.

 

Esta queda do resultado por acção deve-se à diluição do valor por um maior número de acções no âmbito do aumento de capital.

 

A entidade financeira liderada por Fernando Ulrich anunciou também que o produto bancário cresceu 18% e as comissões caíram 5,2%.

 

No que diz respeito à margem financeira, esta desceu 6,8% face ao período homólogo do ano passado, para 116,2 milhões de euros, “especialmente pressionada pelo custo das obrigações subordinadas de conversão contingente” (CoCo), diz o comunicado.

 

Já a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) foi de 7,1% no primeiro trimestre de 2013.

 

A carteira de crédito a clientes na actividade doméstica diminuiu 4,8% em termos homólogos, para 26,095 mil milhões de euros.

 

Relativamente à carteira de crédito a particulares, empresários e negócios, registou uma queda homóloga de 5,4%, com reduções de 2,8% no crédito hipotecário e de 16,9% no crédito a empresários e negócios.

 

Core Tier I de acordo com regras da EBA e Banco de Portugal

 

No final de Março, o rácio Core Tier I previsto na Recomendação da Autoridade Bancária Europeia (EBA), considerando a valorização das exposições a dívida soberana aos preços de mercado à data de 30 de Setembro de 2011, ascendeu a 9,6% cumprindo com o requisito de 9% estabelecido nessas normas, refere o documento.

 

No entanto, a 31 de Dezembro passado esse rácio era de 9,8%, o que significa que houve uma quebra nos três primeiros meses do ano.

 

O mesmo se passou com as regras do Banco de Portugal, que exige um requisito de 10% de “core capital”. O rácio Core Tier I do BPI atingiu os 15% no final do primeiro trimestre, a mesma percentagem fixada três meses antes. O banco sublinha que este requisito foi “largamente” cumprido. “Ainda que no core capital não fossem considerados os CoCo (no montante de mil milhões de euros), o BPI apresentaria um rácio Core Tier I de 10,8%, continuando a cumprir o requisito referido”, sublinha.

 

(Notícia actualizada às 21h05)

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