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Lucros do BCP caem para 14,7 milhões no primeiro trimestre (act.)

Os lucros do Banco Comercial Português (BCP) desceram 92,3% para os 14,7 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano depois de ter reconhecido a perda no Banco BPI. O maior banco privado português apresentou assim o lucro trimestral mais baixo entre os

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Os lucros do Banco Comercial Português (BCP) desceram 92,3% para os 14,7 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano depois de ter reconhecido a perda no Banco BPI. O maior banco privado português apresentou assim o lucro trimestral mais baixo entre os principais bancos portugueses.

O resultado líquido do BCP, no primeiro trimestre, desceu 92,3% para os 14,7 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado. Contudo, este valor inclui o reconhecimento nas contas do banco de perdas associadas a activos financeiros no total de 132,7 milhões de euros.

Só as perdas relacionadas com a posição detida no BPI ascendem a 131 milhões de euros, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O banco liderado por Carlos Santos Ferreira esclarece que, excluindo estes itens extraordinários os resultados do bancos situar-se-iam nos 134,2 milhões de euros, o que representaria uma queda de 29,9% face ao mesmo período do ano passado.

Os resultados acabaram assim por sair em linha com as projecções dos analistas, que estivam lucros de 14,6 milhões de euros, já depois de reconhecida a imparidade com o BPI

Considerando apenas a actividade em Portugal, o banco apresentou prejuízos de 15,2 milhões de euros. Na actividade internacional os lucros subiram 13,7% para 29,9 milhões de euros, devido ao forte crescimento na Polónia.

O BCP obteve assim o lucro mais baixo entre os principais bancos portugueses. Os lucros do BES subira 4,4% para 145,9 milhões de euros, os do BPI baixaram 22% para 75,3 milhões de euros e os do Santander Totta caíram 7,5% para 140,3 milhões de euros.

A margem financeira do banco melhorou em 6,6% para os 412,2 milhões de euros enquanto o produto bancário diminuiu 23,3% para os 517,3 milhões de euros.

A evolução da margem financeira beneficiou dos desempenhos da actividade do banco em Portugal e no mercado externo "como resultado do aumento do volume de negócios, quer do crédito concedido a clientes quer dos depósitos de clientes", revela o BCP.

O crédito a clientes aumentou 17% para os 67,8 milhões de euros, no mesmo período.

Os rácios de solvabilidade do banco verificaram uma quebra face ao mesmo período de 2007, mas ainda não reflectem o aumento de capital de 1,3 mil milhões de euros concluído em Abril deste ano.

Por segmentos de negócio, os únicos que evitaram que os lucros do banco registassem uma quebra mais acentuada foram a unidade de "corporate e empresas" e os negócios no exterior. Todas as outras verificaram quebras homólogas nas contribuições líquidas.

A área de banca de retalho em Portugal verificou uma quebra de 9,8% na contribuição para os 86 milhões de euros e a unidade de banca de investimento registou uma diminuiu de 32,8% para os 13 milhões de euros. O segmento de private banking e asset management desceu 9,7% para os 7,2 milhões de euros.

Já a unidade de corporate e empresas verificou um aumento de 5,2% do contributo líquido para os 58,5 milhões de euros e os negócios no exterior aumentaram em 22,9% para os 40,3 milhões de euros.

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