Os lucros do primeiro trimestre da Ford Motor, segundo maior produtor mundial de automóveis, subiram 15%, face ao período homólogo anterior. O aumento das vendas, nos Estados Unidos, nos seus veículos comercais, da sua gama de sport-utilities e de automóveis de luxo foram as razões apontadas para o aumento dos lucros.

O resultado líquido passou dos 1,81 mil milhões de dólares (1,98 mil milhões de euros ou 362,9 milhões de contos), no ano anterior para os 2,08 mil milhões de dólares (2,17 mil milhões de euros ou 435 milhões de contos). As receitas atingiram os 42,9 mil milhões de dólares (44,8 mil milhões de euros ou 8,981 mil milhões de contos), o que representa um crescimento de 14%.

O mercado dos Estados Unidos foi o mais rentável, por oposição às perdas apresentadas na Europa e América do sul que se cifraram nos três milhões de dólares (3,14 milhões de euros ou 601,4 mil contos) e 82 milhões de dólares (85,7 milhões de euros ou 17,181 milhões de contos), respectivamente. A Ford Motor beneficiou assim do aumento das vendas para 4,38 milhões de novos carros e camiões, especialmente dos veículos «explorer sport utilities», «F-series pickup» e automóveis de luxo da «Jaguar».

Por cada venda de um veículo «sport utility», a Ford realiza 12 mil dólares (12,54 mil euros ou 2,514 mil contos) de lucro e cerca de nove mil dólares (9,41 mil euros ou 1,886 mil contos) por cada veículo «F-series pickup» e dos carros de luxo da Jaguar, segundo declarações de um responsável da empresa.

A Ford Motors declarou também que irá distribuir 10 mil milhões de dólares (10,45 mil milhões de euros ou 2,095 mil milhões de contos) aos accionistas e realizará um «spin off» da sua subsidiária Visteon Automotive Systems, que produz aquecimento, ar condicinado, sistemas de suspensão e componentes electrónicas.

A Ford cotava às 17h45 nos 56,44 dólares (58,99 euros ou 11.315 escudos) a subir 8,01%.