Notícia
Resultados do Bankinter em Portugal cresceram 54% em 2022
O Bankinter diz que o grupo alcançou globalmente, no final de 2022, "com um ano de antecedência, os objetivos de resultados previstos para 2023". Em Portugal, os resultados antes de impostos atingiram 78 milhões de euros.
19 de Janeiro de 2023 às 09:48
Os lucros líquidos globais do grupo bancário espanhol Bankinter alcançaram os 560,2 milhões de euros em 2022, mais 28,1% do que em 2021, anunciou esta quinta-feira a entidade.
Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o banco teve resultados antes de contabilizados os impostos (não líquidos) de 78 milhões de euros no passado, mais 54% do que em 2021, segundo um comunicado do grupo.
O Bankinter diz que o grupo alcançou globalmente, no final de 2022, "com um ano de antecedência, os objetivos de resultados previstos para 2023, conseguindo superar os resultados prévios à pandemia e à separação da seguradora Línea Directa", que era a filial se seguros do banco e entrou na bolsa de Madrid em abril de 2021.
Os resultados de 2021, sublinha o banco, incluíam ainda quatro meses de receitas da Línea Directa, que em 2022 já não existiram, "ainda que excluindo na comparação a mais-valia gerada pela entrada da Línea Directa na bolsa, que o banco obteve nesse ano".
Assim, o resultado líquido no final de 2022 foi de 560,2 milhões de euros, mais 28,2% do que em 2021, e o resultado antes de impostos foi 785 milhões, mais 46,3%.
"Todas as rubricas da conta registam fortes crescimentos", destaca o grupo, referindo o crescimento da margem de juros (mais 20,1%), da margem bruta (mais 12,3%) e da margem de exploração antes de provisões (mais 16,4%).
Quanto ao crédito concedido, aumentou 9,1% no passado, "a um ritmo superior à média do setor", diz o Bankinter.
A rentabilidade do grupo, medida em termos da designada ROE (rentabilidade sobre capitais próprios), situou-se nos 12%, assim como a solvência, medida pelo "rácio de capital CET1 fully loaded" e que, destaca o banco, está assim "muito acima do requisito mínimo" de 7,726% estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE).
A morosidade situou-se nos 2,10% (face aos 2,24% de 2021), "uma das mais baixas do setor" e "apesar de um agravamento do contexto macroeconómico", segundo o banco.
Quanto à liquidez, o Bankinter teve em 2022 um volume maior de depósitos de clientes do que de créditos, com um rácio de 102,8%.
"Estes bons resultados têm por base uma melhoria substancial de todas as rubricas da conta de resultados, como consequência de uma maior dinâmica comercial e de uma capacidade de captação de negócios que levou o banco a crescer em todas as linhas de negócio, segmentos de clientes e diferentes geografias em que opera", diz o grupo Bankinter no comunicado divulgado hoje.
Em Portugal, "onde o volume de negócio gerido não deixou de crescer desde a chegada do banco ao país", o resultado antes dos impostos foi 78 milhões de euros em 2022, mais 54% do que em 2021.
O volume de negócios em Portugal chegou aos 18.200 milhões de euros no ano passado, que o banco compara com os 11.400 milhões de euros de 2017.
O Bankinter está em Portugal desde 2016, quando comprou parte da atividade e a rede comercial do Barclays.
Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o banco teve resultados antes de contabilizados os impostos (não líquidos) de 78 milhões de euros no passado, mais 54% do que em 2021, segundo um comunicado do grupo.
Os resultados de 2021, sublinha o banco, incluíam ainda quatro meses de receitas da Línea Directa, que em 2022 já não existiram, "ainda que excluindo na comparação a mais-valia gerada pela entrada da Línea Directa na bolsa, que o banco obteve nesse ano".
Assim, o resultado líquido no final de 2022 foi de 560,2 milhões de euros, mais 28,2% do que em 2021, e o resultado antes de impostos foi 785 milhões, mais 46,3%.
"Todas as rubricas da conta registam fortes crescimentos", destaca o grupo, referindo o crescimento da margem de juros (mais 20,1%), da margem bruta (mais 12,3%) e da margem de exploração antes de provisões (mais 16,4%).
Quanto ao crédito concedido, aumentou 9,1% no passado, "a um ritmo superior à média do setor", diz o Bankinter.
A rentabilidade do grupo, medida em termos da designada ROE (rentabilidade sobre capitais próprios), situou-se nos 12%, assim como a solvência, medida pelo "rácio de capital CET1 fully loaded" e que, destaca o banco, está assim "muito acima do requisito mínimo" de 7,726% estabelecido pelo Banco Central Europeu (BCE).
A morosidade situou-se nos 2,10% (face aos 2,24% de 2021), "uma das mais baixas do setor" e "apesar de um agravamento do contexto macroeconómico", segundo o banco.
Quanto à liquidez, o Bankinter teve em 2022 um volume maior de depósitos de clientes do que de créditos, com um rácio de 102,8%.
"Estes bons resultados têm por base uma melhoria substancial de todas as rubricas da conta de resultados, como consequência de uma maior dinâmica comercial e de uma capacidade de captação de negócios que levou o banco a crescer em todas as linhas de negócio, segmentos de clientes e diferentes geografias em que opera", diz o grupo Bankinter no comunicado divulgado hoje.
Em Portugal, "onde o volume de negócio gerido não deixou de crescer desde a chegada do banco ao país", o resultado antes dos impostos foi 78 milhões de euros em 2022, mais 54% do que em 2021.
O volume de negócios em Portugal chegou aos 18.200 milhões de euros no ano passado, que o banco compara com os 11.400 milhões de euros de 2017.
O Bankinter está em Portugal desde 2016, quando comprou parte da atividade e a rede comercial do Barclays.