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Bankinter mais que duplica lucros em Portugal no primeiro trimestre

O Bankinter registou uma subida de 19,7% nos lucros para 184,7 milhões de euros no primeiro trimestre. Em Portugal, o resultado antes de impostos cresceu 177%, alcançando os 43 milhões de euros.

O Bankinter tornou-se, em setembro, o primeiro banco a regressar aos “spreads” abaixo de 1%, com uma margem       de lucro mínima de 0,95%.
Susana Vera/Reuters
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O Bankinter registou um lucro de 184,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, aumentando em 19,7% os resultados registados no mesmo período do ano passado, informou a instituição em comunicado.

Segundo o documento, o lucro dos primeiros três meses do ano reflete um impulso de "um efeito favorável das taxas, maiores volumes de negócio e uma atividade comercial mais orientada para produtos de investimento".

Especificamente em Portugal, a instituição registou um resultado antes de impostos de 43 milhões de euros, o que representa um crescimento de 177%, potenciado pela carteira de crédito do banco que chegou aos 8.400 milhões de euros, com um crescimento anual de 17% e os recursos de clientes que aumentaram 5% até aos 6.600 milhões de euros.

Os resultados antes de impostos do Bankinter fixaram-se em 294,4 milhões de euros, mais 37,4% do que no primeiro trimestre de 2022, "apesar do pagamento do novo imposto cobrado neste primeiro trimestre ao setor financeiro em Espanha, que se fixou nos 77 milhões de euros", acrescenta a instituição espanhola.

Os ativos totais do grupo registaram um decréscimo de 4,4% face aos primeiros três meses de 2022, concluindo o trimestre nos 105.945,8 milhões de euros.

A carteira de crédito cresceu 4,9% para 73.074,7 milhões de euros. Apenas em Espanha, a carteira cresceu 1,7%.

Relativamente aos recursos de clientes de retalho, somam um total de 74.262,3 milhões de euros, com uma descida de 1,2% face aos valores do final de 2022, "como resultado de uma transferência de depósitos para outros produtos de valor, como produtos de renda fixa ou fundos de investimento".


Já a margem de juros alcançou os 522,2 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 63,2%. Por sua vez, a margem bruta, a instituição fecha os primeiros três meses do ano nos 615,9 milhões de euros, o que representa uma subida de 23,3%. Do total de receitas, 22% provém das comissões de serviços, que ascendeu a 153 milhões de euros, um incremento de 4% face aos mesmos valores do ano passado.

Em termos de rácio e indicadores, o ROE (rentabilidade sobre capitais próprios), situou-se nos 13,7% e o ROTE em 14,5%. Quanto à solvência, o rácio de capital CET1 fully loaded alcançou os 12,2%, "o que representa uma diferença de 4,5 pontos percentuais relativamente ao mínimo exigido ao Bankinter pelo BCE, que é de 7,73%, o valor mais baixo entre a banca cotada em Espanha", refere a instituição.

O rácio de eficiência situa-se nos 35,7% face aos 41,6% registados no ano passado. Relativamente ao Bankinter Espanha esse valor é de 33,8%

Relativamente à liquidez, "o volume de depósitos continua a estar acima do volume de créditos, com um rácio de 102,6%" e com uma LCR (liquidity coverage ratio) média dos últimos doze meses que se situou em 198%.
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