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Lucros do Bankinter crescem 54% até junho para 417, 9 milhões de euros

Já o resultado antes de impostos foi de 625,2 milhões de euros, mais 67,2% do que há um ano. Portugal contribuiu com 85 milhões de euros, mais do que duplicando face ao período homólogo.

O banco espanhol Bankinter foi o que teve mais queixas dos clientes bancários no segmento do crédito aos consumidores. O banco apresenta 1,81 reclamações por cada 1.000 contratos de crédito aos consumidores, no primeiro semestre do ano.
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Os lucros do Bankinter cresceram 54,2%, em termos homólogos, na primeira metade do ano para 417, 9 milhões de euros, segundo o comunicado enviado esta quinta-feira às redações.

A margem do resultado líquido subiu 60,5% em termos homólogos para 1.068,3 milhões de euros.

Por sua vez, o resultado antes de impostos de 625,2 milhões de euros, mais 67,2% do que há um ano. Em Portugal os resultados do banco situaram-se em 85 milhões de euros no primeiro semestre, mais do que duplicando face ao período homólogo.

Também aqui houve um aumento da margem, em concreto de 32,7% para 1.277,9 milhões de euros.


Estas subidas dos resultados até junho ocorrem apesar de o banco ter pago no primeiro trimestre deste ano um novo imposto sobre o setor financeiro em Espanha, que ascendeu a 77,5 milhões de euros.

Relativamente à liquidez, o banco mantém um volume de depósitos acima do volume de créditos, com um rácio de 105,5%, estando  acima do volume registado no final do ano passado (102,8%).

Em Portugal, a carteira de crédito aumentou 14% para 8.500 milhões de euros, destes 5.900 milhões são referentes à banca comercial e 2.600 milhões dizem respeito à banca de empresas.

"Quanto aos recursos dos clientes, alcançam os 6.900 milhões de euros, mais 6%", acrescenta o banco.

A margem de juros semestral da operção nacional situa-se nos 118 milhões de euros, o que representa mais 116% do que no mesmo período de 2022. Relativamente à margem bruta, o crescimento é de 81%.


Em matéria de rácios, a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se nos 15,5% face aos 10,1% de há um ano, com um ROTE de 16,4%, valores que se situam entre os melhores do setor financeiro.

 

Quanto ao rácio de capital CET1  alcança os 12,3%, com uma diferença de 4,5 pontos percentuais acima do mínimo regulatório exigido ao Bankinter, que é 7,73%.

(Notícia atualizada às 8:03 horas).

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