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Lucros da Corticeira Amorim quase duplicam e superam pela primeira vez os 100 milhões

A empresa de cortiça fechou o ano de 2016 com lucros de 102,7 milhões de euros, acima do esperado pelos analistas do CaixaBI. Além do resultado líquido, também as receitas atingiram recordes.

Rios Amorim faz Corticeira brilhar: À frente da Corticeira Amorim desde o início deste século, soube dar a volta à crise mundial e ao ataque dos vedantes de plástico e de metal, reinventou o negócio da cortiça à escala global e voltou a colocar a líder mundial do sector no topo da garrafa. António Rios Amorim, sobrinho de Américo, lidera a empresa que está a tornar-se estrela em bolsa. Entrou em Março passado para o PSI-20 e está brilhar como nunca. Já vale mais de mil milhões de euros, valor superior ao do BCP ou dos CTT.
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22 de Fevereiro de 2017 às 07:33
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A Corticeira Amorim encerrou o ano de 2016 com um resultado líquido de 102,7 milhões de euros - o melhor registo de sempre – que representa uma subida de 86,7% face ao ano anterior. O valor ficou acima do esperado pelos analistas do CaixaBI que apontavam para 100,2 milhões de euros.  

Os resultados da empresa liderada por António Rios de Amorim foram impulsionados pela alienação da participação na US Floors, que resultou num encaixe de cerca de 30 milhões de euros. Sem este efeito, o resultado líquido atinge 73 milhões de euros, mais 32% do que em 2015.  

Considerando apenas o quarto trimestre do ano, os lucros foram de 47,47 milhões de euros, uma escalada de 254% face ao mesmo período do ano anterior. 

Em 2016, as vendas da Corticeira Amorim subiram 6,1% para 641,4 milhões de euros, "o melhor ano de sempre nesta rubrica", sublinha a empresa em comunicado enviado à CMVM.

"Contrariamente ao ano anterior, em que o efeito cambial foi bastante favorável, as vendas de 2016 não foram materialmente impactadas pelas taxas de câmbio", lê-se no comunicado.

O crescimento estendeu-se a todas as unidades de negócio da Corticeira Amorim, com destaque para a unidade de Rolhas, que registou um aumento das vendas de 7,6%. No comunicado, a Corticeira sublinha que "o desempenho da área de Rolhas foi de novo assinalável e reforça a UN como o grande motor de crescimento das vendas".

Na unidade de Revestimentos, as vendas subiram 6,6%, enquanto na unidade de matérias-primas o volume de negócios atingiu os 148,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 9,7% relativamente ao exercício homólogo.

Na unidade de Aglomerados Compósitos as vendas foram praticamente iguais ao ano anterior, tendo atingido os 100,1 milhões de euros, e na unidade de Isolamentos o volume de vendas aumentou 13,9%.

Como resultado do efeito conjugado do aumento de vendas, do bom registo ao nível da margem bruta e da diminuição dos custos operacionais, o EBITDA corrente acumulado atingiu os 122,3 milhões de euros, uma subida de 21,5% face ao período homólogo.

"A função financeira continuou a usufruir da continuada queda do valor da dívida remunerada e de taxas de juro mais baixas, com uma redução de gasto líquido com a dívida remunerada para os 1,6 milhões de euros", sublinha a empresa.

No comunicado, a Corticeira Amorim informa ainda que o conselho de administração deliberou propor à assembleia-geral de accionistas, que terá lugar a 7 de Abril, a distribuição de um dividendo bruto 0,18 euros por acção.

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