Hoje, 7 de Abril, em assembleia-geral, os accionistas da Corticeira Amorim, que é controlada pela família do homem mais rico de Portugal, aprovaram, por unanimidade, aplicar 23,94 milhões dos 102,7 milhões de euros de lucros da empresa em 2016 na distribuição de dividendos.

Feitas as contas, a partir de 26 de Abril, os accionistas vão receber 18 cêntimos brutos por acção (13,5 cêntimos em termos líquidos), o que representam um aumento face ao dividendo regular de 16 cêntimos pago no ano passado, mas se for tido em conta a remuneração total, a distribuição aos accionistas é inferior.

A Corticeira Amorim tinha pago em Dezembro um dividendo especial de oito cêntimos por acção, pelo que com o pagamento dos 18 cêntimos agora aprovado perfaz uma remuneração total de 26 cêntimos em relação ao exercício de 2016.

Entretanto, António Rios Amorim, CEO da empresa, que viu os accionistas aprovarem, por maioria, a continuidade da administração que lidera para mais um mandato de três anos, já admitiu que poderá haver uma remuneração extraordinária aos accionistas no final do ano.

Assim a performance da empresa decorra "como planeado", ou seja, consiga bater mais um recorde de vendas, as quais em 2016 se fixaram em 641,4 milhões de euros, mais 6,1% do que no exercício anterior e que representou o melhor ano de sempre da Corticeira Amorim.