A ParaRede apresentou hoje as contas de 2007, ano em que os resultados líquidos da empresa mais do que quintuplicaram para os 1,6 milhões de euros. A tecnológica liderada por Pedro Rebelo Pinto obteve resultados operacionais de 3,3 milhões e concluiu o exercício com um aumento de 13% no volume de negócios.

"No final do terceiro trimestre, foi alienado 51% do capital social da ParaRede Netpeople à Multipessoal pelo que a rubrica ‘ganhos com operações descontinuadas’ apresenta um valor de cerca de 5 milhões de euros referente à mais-valia obtida com esta alienação".

A ParaRede salienta que "a melhoria significativa nos resultados líquidos [1,6 milhões de euros em 2007 comparam com os 310 mil euros obtidos em 2006] resulta, claramente, da melhoria que ocorreu no resultado operacional bruto, visto que a mais-valia na alienação de 51% da Netpeople foi praticamente anulada pela revisão do imposto diferido activo".

Em termos operacionais, o EBITDA teve um crescimento "de cerca de 82% e a margem operacional bruta passou de 3,5% para 5,6%. Este crescimento deve-se sobretudo à evolução da margem bruta que cresceu cerca de 29% (5,4 milhões de euros) enquanto os custos cresceram apenas cerca de 21%".

Este aumento de custos "está relacionado com as alterações do perímetro de consolidação e está em linha com os valores previstos", defende a ParaRede. "Note-se que neste incremento de custos estão incluídos 600 mil euros de custos de reestruturação/integração, que são não recorrentes", salienta a tecnológica.

O volume de negócios da ParaRede registou um crescimento de 13%, face ao período homólogo de 2006, sendo que a empresa liderada por Pedro Rebelo Pinto salienta o crescimento de 116% da venda de produtos próprios e de 25% na prestação de serviços que vem "materializar a aposta feita numa oferta com maior valor acrescentado".