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Lucro do banco Best sobe 83% e soma 3,3 milhões em 2021

Apesar de ainda marcado pela crise pandémica, 2021 é apontado pela presidente executiva (CEO) do banco como "um ano excecionalmente positivo para o Best sobre os diversos prismas".

Correio da Manhã
21 de Março de 2022 às 16:02
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O lucro do banco Best aumentou 83%, para 3,3 milhões de euros, em 2021 face a 2020, impulsionado pela atividade comercial, inovação e atividade digital, anunciou esta segund-feira a instituição.

"Este forte crescimento dos resultados aconteceu num ano marcado por uma dinâmica muito positiva na atividade comercial e realizações significativas na vertente da inovação e do digital, que reafirmam a posição de liderança do Best no 'online banking' em Portugal", refere o banco em comunicado.

Em 2021, os ativos sob gestão atingiram um máximo histórico de 2.700 milhões de euros, um acréscimo de 529 milhões face a 2020, impulsionado pelo crescimento de 33% do 'Asset Management' e de 25% do 'Trading'.

As comissões recebidas registaram uma subida de 22% (+ 3,2 milhões de euros), atribuída ao "excelente desempenho dos principais indicadores 'core' [principais] na atividade comercial -- fundos, 'Trading' e Ofertas Públicas de Subscrição (OPS) --", já que o Best mantém uma política de comissões de manutenção zero nas contas digitais.

Apesar do aumento da atividade, os custos operativos caíram 3%, "potenciando a evolução positiva dos resultados", refere o banco.

No final do ano passado, os depósitos de clientes ascendiam a 728 milhões de euros, mais 5% do que em 2020, tendo o crédito a clientes aumentado em 25,1 milhões de euros, para níveis semelhantes ao período pré-pandemia, e tendo o Best fechado o ano sem qualquer crédito em situação de moratória.

O produto bancário ascendeu a 17,5 milhões de euros, mais 5,5% quando comparado com o ano anterior, e a captação de novos clientes aumentou 41%, sendo que 40% das contas foram abertas por videochamada ou chave móvel digital, com os clientes a privilegiarem o digital.

"O crescimento dos depósitos, conjugado com a subida do crédito a clientes, refletiu-se num reforço dos rácios prudenciais e de solidez, com o rácio de transformação dos depósitos em crédito a subir 2,6 pontos percentuais face ao ano anterior, para 20,3%, e o rácio Core Tier 1 a situar-se em 44,13%, um nível muito elevado quando comparado com os restantes bancos, tanto a nível nacional como internacional", salienta o Best.

Apesar de ainda marcado pela crise pandémica, 2021 é apontado pela presidente executiva (CEO) do banco como "um ano excecionalmente positivo para o Best sobre os diversos prismas": "Tivemos um desempenho muito positivo na vertente comercial, obtivemos o reconhecimento da excelência da Plataforma de 'Asset Management' e 'Trading' do banco e demos um grande salto qualitativo nos canais digitais -- 'app' [aplicação] e 'website' -- acompanhando a crescente vaga de digitalização", refere Madalena Torres, citada no comunicado.

Segundo salienta o banco, "2021 ficou marcado por uma digitalização sem precedentes do negócio do Best, refletida no crescimento do número de clientes a utilizar os canais digitais e no número de transações, assim como no reforço da oferta na 'app' e renovação do 'website'".

Na área de 'Asset Management', o Best diz ter consolidado "a sua posição de plataforma líder de investimentos onde a inovação e a independência da oferta são pilares da atividade", com novas parcerias, produtos e serviços financeiros.

No ano passado, o banco refere ainda ter reforçado a quota de mercado na área de 'Trading', com um crescimento de 59% do volume negociado nos derivados 'online', reclamando, no universo de entidades cuja atividade está centrada nos investidores não-profissionais (retalho), uma quota de mercado de derivados 'online' de 18,7%, contra 13,4% em 2020 e 9,7% em 2019.
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