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La Seda afunda em bolsa após aumento de capital

Injecção de capital da CGD e da BA Vidro não evita queda acentuada das acções na bolsa espanhola

18 de Agosto de 2010 às 11:40
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A petroquímica La Seda de Barcelona negoceia hoje em forte queda na bolsa depois do processo de aumento de capital levado a cabo pela Caixa Geral de Depósitos e pela BA Vidro, segundo maior produtor de embalagens de vidro na Península Ibérica, refere a Europapress. A La Seda regista agora uma queda de 8,04%, cotando-se cada título pelos 10,3 cêntimos.

A petroquímica La Seda lidou no último ano com problemas financeiros, que obrigaram a empresa a encerrar algumas fábricas em Espanha e no Reino Unido. Polémicas entre accionistas ensombraram o futuro da empresa, que voltou a ser cotada em bolsa recentemente.

O consórcio Caixa-BA Vidro, o BA PET, efectuou uma injecção de 300 milhões de euros que permitiram à empresa culminar o seu processo de reestruturação e voltar a ser cotada em bolsa. A Caixa reforçou a sua posição na empresa catalã para os 18%, exercendo direitos sobre 65 milhões de acções.

A ampliação de capital em 300 milhões de euros levada a cabo levou com que a empresa voltasse às praças castelhanas já no dia 5 de Julho, seguindo a regra que obriga a que uma empresa tenha de ser cotada em bolsa pelo menos duas semanas antes do aumento de capital.

A empresa começou a comercializar hoje os novos títulos procedentes do aumento de capital a 10 cêntimos por acção, quando há mais de um ano, antes da suspensão da comercialização dos títulos da La Seda em bolsa, valiam 34 cêntimos.

Já em Abril deste ano, a Caixa desbloqueara um primeiro “bridge loan” de 95 milhões de euros, essencial para que a empresa pudesse retomar a actividade em algumas fábricas, e até mesmo o reiniciar da construção de algumas unidades como a de Sines, parada em Setembro do ano passado por desinvestimento da empresa.

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