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JM vende Eurocash por 30 milhões e termina reestruturação (act)

A JM acordou a venda da cadeia de «cash & carry» polaca Eurocash 30 milhões de euros, numa operação que marca o culminar de um processo de reestruturação que visou a redução da dívida e o enfoque no «core business».

03 de Fevereiro de 2003 às 17:03
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A Jerónimo Martins (JM) acordou a venda da cadeia de «cash & carry» polaca Eurocash 30 milhões de euros, numa operação que marca o culminar de um processo de reestruturação que visou a redução da dívida e o enfoque no «core business» da distribuição alimentar.

A venda da rede de 80 lojas - que gera negócios de 300 milhões de euros (1,2 mil milhões de zlotys) ao ano - aos seus colaboradores e ex-colaboradores, através de um «management buy out» (MBO), ficará concluída no próximo dia 1 de Março, segundo um comunicado da Jerónimo Martins.

Durante cerca de ano e meio, a segunda maior distribuidora nacional [JMAR] encetou um plano de reestruturação que tinha como prioridade a redução e renegociação da sua dívida de 1,2 mil milhões de euros através da alienação de activos considerados não estratégicos e rentabilização dos negócios da distribuição alimentar. No final do ano passado, a dívida da JM encontrava-se abaixo dos 800 milhões de euros.

«Com esta alienação, dá-se por integralmente concluído o plano de desinvestimentos e de reestruturação da carteira de negócios do grupo», afirma em comunicado a empresa liderada por Soares dos Santos.

O montante envolvido nesta operação ascende aproximadamente aos valores investidos, pelo que a transacção não implicará qualquer mais ou menos valia, não tendo igualmente qualquer impacto na redução da sua dívida, de acordo com a mesma fonte.

Apesar da concretização do negócio, a Jerónimo Martins Dystrybucja - a unidade da JM na Polónia - e o Eurocash manterão actividades conjuntas ao nível das compras, uma vez que a empresa nacional ainda detém, naquele território, a cadeia de desconto Biedronka.

«Na Polónia, a Jerónimo Martins irá agora concentrar, toda a sua atenção na Biedronka, a cadeia de retalho que detém uma posição de destaque no mercado polaco e que tem vindo a apresentar crescimentos de vendas notáveis (+21% em 2002) e uma progressão significativa em termos de rentabilidade operacional», esclarece o comunicado da companhia.

A maior rival da Modelo Continente [MCON] pretende agora focar-se apenas «nos negócios rentáveis do grupo», explicou ao Negocios.pt fonte da JM, acrescentando que, de momento, «todas as operações dão lucro».

As acções da JM fecharam a subir 0,47% para os 6,44 euros.

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