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Jerónimo Martins: O que se sabe da entrada da Biedronka na Eslováquia?
Esta será a primeira vez que a Jerónimo Martins internacionaliza uma marca. Biedronka vai chegar à Eslováquia no final do ano, mas grupo mantém cartas junto ao peito, nomeadamente em relação ao número de lojas.
O investimento para o arranque este ano será "marginal", está prevista a abertura de "algumas lojas" no final do ano, a operação será comandada pela Polónia e foi já escolhido um CEO no país. Eis o que se sabe para já da entrada da Jerónimo Martins na Eslováquia, o mercado que se segue para o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos, que opera em Portugal, Polónia e Colômbia.
Depois de anos a namorar a possibilidade de entrar na Roménia, um plano que não estará totalmente descartado, a Jerónimo Martins escolheu abrir na Eslováquia, onde ao contrário do que sucede atualmente vai "testar" a internacionalização de uma das suas insígnias - em vez de ter uma própria no país. Para o piloto foi escolhida a Biedronka, a marca polaca da "joaninha", conhecida dos vizinhos eslovacos, que figura, aliás, como a joia da coroa do grupo, contribuindo com a fatia de leão - mais de 70% - para as vendas totais que atingiram o recorde de 30.600 milhões de euros no ano passado.
Aliás, por esta altura, o grupo não abre o jogo nem sobre o número exato de lojas que pretende abrir. Serão "algumas", respondeu o CEO da Biedronka, Luís Araújo (na foto), indicando que está "identificada a equipa que vai gerir as principais áreas", "desenhada a logística que suportará a operaçao" e está em curso, entre outros, o "pipeline" das localizações, "estando asseguradas as primeiras lojas", assim como processos de recrutamento.
"É a primeira vez que a Jerónimo Martins internacionaliza uma marca", realçou, apontando que "toda a lógica passa por alavancar o que construímos na Polónia e, obviamente, há também um trabalho de adaptação de sortido".
A operação será "toda comandada a partir da Polónia", que "é o nosso centro para a expansão na Europa Central", afirmou o presidente da Jerónimo Martins, indicando que há, no entanto, um CEO para o país que está, aliás, já escolhido. Trata-se de Maciej Lukowski, gestor polaco, com mais de 20 anos de "casa", incluindo passagens por Portugal, onde foi diretor comercial e financeiro.