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Jerónimo Martins vai entrar na Eslováquia no próximo ano

Eslováquia é o mercado que se segue para a Jerónimo Martins que opera em Portugal, Polónia e Colômbia. Primeiras aberturas devem acontecer até ao final de 2024 à luz dos planos da dona do Pingo Doce.

Duarte Roriz
26 de Outubro de 2023 às 10:42
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A Jerónimo Martins vai entrar na Eslováquia, planeando abrir as primeiras lojas Biedronka, a marca polaca da "joaninha" que figura como a joia da coroa do grupo, até ao final do próximo ano.

O anúncio foi feito, esta quinta-feira, durante a conferência com analistas relativa aos resultados do grupo que viu os lucros aumentarem 33,3% para 558 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

Segundo a Bloomberg, a diretora financeira da Jerónimo Martins, Ana Luísa Virgínia, indicou que a operação do grupo no novo mercado, que será o quarto depois de Portugal, Polónia e Colômbia, vai "começar do zero", mas sem facultar mais detalhes, designadamente o investimento que a expansão vai implicar.

"Não vamos revelar muito. As primeiras lojas estão planeadas para abrir até ao final de 2024, pelo que penso que é prematuro fornecer orientações sobre o CAPEX ou vendas extra", afirmou.

Uma potencial entrada na Roménia - que figura no radar do grupo há uma série de anos - não está descartada, com a CFO do grupo a indicar que acontecerá "se surgir uma oportunidade", embora deixando claro que, neste momento, não é uma prioridade.

Em março último, quando questionado sobre a estratégia de expansão, o presidente do conselho de administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, garantiu estar "aberto" a "boas oportunidades" e que o alargamento a outros mercados, a ter lugar, seria a Leste. O grupo garantiu então também que não tinha desistido da Roménia, mas sinalizou pela primeira vez interesse na Eslováquia.

"Temos muitos consumidores que passam a fronteira, para a Polónia, para comprar nas nossas lojas. Temos objetivos concretos e ideias bem desenvolvidas para ser uma realidade. Estamos preparados para agarrar a oportunidade em tempo curto", complementou então Luís Araújo, CEO da Biedronka, a principal insígnia na Polónia e a maior do grupo, no encontro com os jornalistas.
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