Notícia
Lucro da Jerónimo Martins dispara 33% para 558 milhões de euros
As vendas da dona do Pingo Doce cresceram 22,1%, ascendendo a 22.451 milhões de euros. Polaca Biedronka reforça papel de galinha dos ovos de ouro.
A Jerónimo Martins registou um lucro de 558 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que representa um crescimento de 33,3% face aos 419 milhões verificados no mesmo período do ano passado.
As vendas cresceram 22,1% para 22,5 mil milhões de euros, enquanto a margem disparou 18,3%, atingindo 4,6 mil milhões de euros.
O resultado antes de juros, impostos, apreciações e amortizações (EBITDA, na sigla inglesa) disparou 18,0% para 1,6 mil milhões de euros. A margem de EBITDA fixou-se em 7,1%, abaixo dos 7,3% registados no periodo homólogo.
A cadeia polaca Biedronka reforçou o peso no resultado operacional da companhia: com 70% das vendas totais, representa 85% do EBITDA global, ou 1,35 mil milhões de euros.
O negócio da distribuição em Portugal cresceu 11,6% e vale 268 milhões, com uma margem operacional (EBITDA) de 5,9%.
Já a cadeia Ara, na Colômbia, contribuiu com 31 milhões.
A dívida líquida da Jerónimo Martins situa-se em 2,1 mil milhões de euros.
Pingo Doce com vendas de 3,5 mil milhões
O Pingo Doce "manteve uma forte dinâmica promocional ao longo do período, registando um sólido crescimento de vendas, reforçando a competitividade da insígnia e o desempenho de volumes", argumenta a empresa.
As vendas da principal insígnia da Jerónimo Martins em território nacional cresceram 8,8% para 3,5 mil milhões de euros. entre janeiro e setembro o Pingo Doce abriu oito novas lojas, tendo encerrado uma, e remodelou 36 localizações.
"O contexto de consumo permanece débil, com o rendimento real das famílias exposto a pressões decorrentes de níveis elevados de inflação geral e, principalmente, de taxas de juro mais altas", lê-se no documento, sendo "a dinâmica que se verifica no turismo" a dar "suporte à atividade do sector de Cash & Carry".
A afirmação encontra suporte nos números da Recheio, que atingiu vendas de mil milhões de euros, mais 18,1% do que no período homólogo.
"Nos próximos meses, continuaremos a ter de gerir a pressão sobre os negócios resultante do cruzamento de duas forças contrárias: a queda acentuada da inflação alimentar e a forte inflação dos custos. Isto vai requerer das nossas equipas, aos mais variados níveis da organização, um elevado sentido de foco e disciplina, e um compromisso renovado com a liderança de preço nos diferentes mercados em que operamos", escreve Pedro Soares dos Santos no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O presidente do grupo avisa ainda que "com a guerra ainda sem fim à vista na Ucrânia e a escalada de tensão no Médio Oriente, a evolução dos acontecimentos e o seu impacto sobre a confiança, já muito frágil, dos consumidores são altamente incertos".
As vendas cresceram 22,1% para 22,5 mil milhões de euros, enquanto a margem disparou 18,3%, atingindo 4,6 mil milhões de euros.
A cadeia polaca Biedronka reforçou o peso no resultado operacional da companhia: com 70% das vendas totais, representa 85% do EBITDA global, ou 1,35 mil milhões de euros.
O negócio da distribuição em Portugal cresceu 11,6% e vale 268 milhões, com uma margem operacional (EBITDA) de 5,9%.
Já a cadeia Ara, na Colômbia, contribuiu com 31 milhões.
A dívida líquida da Jerónimo Martins situa-se em 2,1 mil milhões de euros.
Pingo Doce com vendas de 3,5 mil milhões
O Pingo Doce "manteve uma forte dinâmica promocional ao longo do período, registando um sólido crescimento de vendas, reforçando a competitividade da insígnia e o desempenho de volumes", argumenta a empresa.
As vendas da principal insígnia da Jerónimo Martins em território nacional cresceram 8,8% para 3,5 mil milhões de euros. entre janeiro e setembro o Pingo Doce abriu oito novas lojas, tendo encerrado uma, e remodelou 36 localizações.
"O contexto de consumo permanece débil, com o rendimento real das famílias exposto a pressões decorrentes de níveis elevados de inflação geral e, principalmente, de taxas de juro mais altas", lê-se no documento, sendo "a dinâmica que se verifica no turismo" a dar "suporte à atividade do sector de Cash & Carry".
A afirmação encontra suporte nos números da Recheio, que atingiu vendas de mil milhões de euros, mais 18,1% do que no período homólogo.
"Nos próximos meses, continuaremos a ter de gerir a pressão sobre os negócios resultante do cruzamento de duas forças contrárias: a queda acentuada da inflação alimentar e a forte inflação dos custos. Isto vai requerer das nossas equipas, aos mais variados níveis da organização, um elevado sentido de foco e disciplina, e um compromisso renovado com a liderança de preço nos diferentes mercados em que operamos", escreve Pedro Soares dos Santos no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O presidente do grupo avisa ainda que "com a guerra ainda sem fim à vista na Ucrânia e a escalada de tensão no Médio Oriente, a evolução dos acontecimentos e o seu impacto sobre a confiança, já muito frágil, dos consumidores são altamente incertos".