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Jardim só sai com administração da sua confiança

Jardim Gonçalves assume hoje que deixará todos os cargos no BCP se for eleito um conselho de administração da sua confiança, com Pinhal, Beck, Horta e Costa e Paulo Macedo.

04 de Dezembro de 2007 às 07:34
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Jardim Gonçalves assume hoje que deixará todos os cargos no BCP se for eleito um conselho de administração da sua confiança, com Pinhal, Beck, Horta e Costa e Paulo Macedo.

De acordo com o "Diário Económico", Jardim Gonçalves comunicará hoje aos principais accionistas do BCP que está disponível para renunciar aos cargos que exerce no banco – presidente do conselho geral e de supervisão e presidente do conselho superior –, desde que se confirme a eleição de um conselho de administração da sua confiança. E, ao que o Diário Económico apurou, essa equipa é composta por Filipe Pinhal (presidente), Christopher de Beck (vice-presidente), Rui Horta e Costa (CFO), Paulo Macedo, José João Guilherme, Miguel Maya (actual chefe de gabinete de Pinhal) e um sétimo elemento. Do actual conselho, que será reduzido para sete membros, ficam de fora, o financeiro António Rodrigues, Alípio Dias, Bastos Gomes, Castro Henriques e Francisco Lacerda, aliados do ex-presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, e o polaco Boguslaw Jerzy Kott. Pinhal, Beck, Alípio Dias e António Rodrigues já obtiveram, entretanto, direito à reforma.

O "Público" assinala que vinte e dois anos depois de ter fundado o Banco Comercial Português (BCP) e iniciado a revolução na banca de retalho portuguesa, Jorge Jardim Gonçalves vai abandonar todos os cargos que exerce na instituição. Vai fazê-lo hoje, no decorrer da reunião do conselho geral e de supervisão (CGS), apresentando a sua renúncia ao cargo de presidente deste órgão e também ao de presidente do conselho superior da instituição.

Segundo o "Diário de Notícias", depois de nos últimos dias ter auscultado a vontade dos principais accionistas, em apoiarem a reeleição de Filipe Pinhal para presidente do conselho de administração do Banco Comercial Português (BCP), o fundador do banco considera que estão reunidas as condições para sair. "Jardim quis saber se os accionistas estavam confortáveis ou não com a continuação de Filipe Pinhal", afirmou ao DN fonte ligada ao processo. O fundador do BCP prepara-se para apresentar hoje publicamente a sua decisão, ao início da noite.

O anúncio da disponibilidade de Jardim Gonçalves para sair, que será formalizado durante a manhã, no conselho geral e de supervisão, e depois à tarde, perante o conselho superior – era esse o plano, ontem ao final do dia –, não significa, porém, que o banqueiro abandonará hoje mesmo o banco que fundou há mais de 20 anos. Jardim Gonçalves mostrar-se-á disponível para sair, mas não disse quando nem em que condições. "Jardim Gonçalves disse hoje [ontem] a alguns accionistas que iria anunciar, na primeira voz, a sua disponibilidade para renunciar, mas não disse em que condições o fará", sublinhou uma das fontes contactadas pelo "Diário Económico".

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