A espanhola Isolux, que já teve um projecto de fusão com a Efacec, adiou a sua entrada em Bolsa para depois do início do próximo ano, devido às actuais condições dos mercados de capitais, disse fonte oficial da empresa ao Negocios.pt.

A empresa previa cotar na Bolsa de Madrid a partir do próximo mês de Novembro, mas «as condições do mercado levaram a empresa a paralisar a operação até ao início de 2002», segundo adiantou fonte oficial da Isolux ao Negocios.pt.

A mesma fonte defendeu que «esta não é uma situação diferente daquela que tem acontecido com outras empresas, por exemplo norte-americanas».

A fonte da Isolux sublinhou ainda que «nesta situação de início de conflito», nomeadamente com a intervenção norte-americana no Afeganistão, é necessário ter «prudência» antes do desenvolvimento de operações como a que estava prevista.

A Isolux manteve negociações com a Efacec [EFA], empresa de engenharia e tecnologia, visando uma possível fusão, mas as mesmas acabaram por ser canceladas, no decorrer do passado mês de Abril.

A empresa que resultaria da fusão entre a Efacec e a Isolux teria uma facturação anual na ordem dos 780 milhões de euros (156 milhões de contos), com 4.500 funcionários em mais de 40 países, de acordo com dados das duas empresas.

Caso se tivesse concretizado a fusão, a Isolux pretendia listar as acções da nova empresa nas Bolsas de Lisboa e Madrid.