Notícia
Insolvências crescem 16% até junho, com valores mais altos em Lisboa e Porto. Constituições sobem 14%
As insolvências de empresas subiram 16,1% em termos homólogos dos primeiros seis meses do ano. Ainda assim, comparando com junho de 2020, o mês passado representou um decréscimo de 10,7% nos encerramentos de empresas.
As ações de insolvência cresceram 16,1% nos primeiros seis meses deste ano, a comparar com o mesmo período de 2020. Os dados divulgados pela Iberinform dão conta de um total de 2.806 insolvências até junho, mais 389 do que no mesmo semestre do ano passado.
Ainda assim, olhando especificamente para os dados do mês de junho, foram registadas 432 insolvências, menos 52 do no mesmo mês de 2020 (uma redução de 10,7%).
Por tipologia de ação, no primeiro semestre de 2021 verificou-se um aumento de 24% nas declarações de insolvência requeridas (DIR) por terceiros, enquanto as declarações de insolvência apresentadas (DIA) pelas próprias empresas recuaram 4,1%. A Iberinform indica que os encerramentos com plano de insolvência aumentaram 43,7% face ao semestre de 2020, evoluindo de 23 para um total de 33. No período em análise, foi declarada a insolvência de um total de 1.683 empresas, o que corresponde ao encerramento de mais 295 processos que no período homólogo de 2020, uma subida de 21,2%.
Porto e Lisboa são os distritos do país onde foram contabilizados os números mais elevados de insolvências, com 697 e 652, respestivamente. Comparando com o primeiro semestre de 2020, as insolvências aumentaram 33,9% em Lisboa e 15,4% no Porto.
Já na Horta, em Angra do Heroísmo, Bragança, Faro, Santarém e Beja foi registado um decréscimo no número de insolvências. A Horta lidera a descida em termos homólogos, com um recuo de 66,7%, seguida por Angra do Heroísmo (-58,8%).
Em sentido contrário, Vila Real foi o distrito que viu as insolvências mais aumentar na comparação homóloga: este tipo de ações subiu 141,7% entre o primeiro semestre de 2020 e o mesmo período deste ano. Já na Guarda o aumento foi de 64,3%, de 38,9% em Castelo Branco, de 33,3% em Portalegre e de 32,3% em Coimbra. Na Madeira, houve uma subida de 26,3% face a 2020 e em Porta Delgada o aumento situou-se nos 10%.
A indústria transformadora lidera as insolvências no semestre, representando 21% das insolvências, seguida pela área de outros serviços (20%) e pelo comércio a retalho (15%). Os aumentos mais significativos por setor, na comparação homóloga, verificaram-se nas atividades ligadas a eletricidade, gás e água, uma subida de 150%, nas telecomunicações (aumento de 133,3%), na hotelaria e restauração (crescimento de 76,6%) e na indústria extrativa (subida de 75,5%). Apenas o setor dos transportes diminuiu o número de insolvências na comparação homóloga, com um decréscimo de 9,3%.
Constituições subiram 14%
As constituições aumentaram 14,2% em Portugal até junho, face ao mesmo período de 2020. Analisando apenas o mês de junho, a variação homóloga fica por uma subida de 4,4%. Até junho deste ano, tinham sido constituídas 20.868 empresas, mais 2.599 do que há um ano.
É em Lisboa e no Porto que se verificam os maiores números de constituições de empresas, com 6.269 e 3.843, respetivamente. Trata-se de uma subida de 8,9% em Lisboa e de 14% no Porto. A Iberinform indica que a criação de empresas aumentou em todos os distritos de Portugal, mas com destaque em Bragança (subida de 83%), na Horta (aumento de 74,2%) ou na Madeira (subida de 64,6%).
Por setores, apenas os transportes viram um decréscimo de 36,3% face ao primeiro semestre de 2020. Todos os outros setores de atividade viram crescer o número de novas empresas constituídas com os aumentos mais significativos a verificarem-se nas atividades ligadas à indústria extrativa (subida de 72,7%) ou no comércio a retalho (+42,6%), por exemplo.
O setor da hotelaria e restauração, um dos mais afetados devido à pandemia de covid-19, registou uma subida modesta, na ordem dos 3%.
Ainda assim, olhando especificamente para os dados do mês de junho, foram registadas 432 insolvências, menos 52 do no mesmo mês de 2020 (uma redução de 10,7%).
Porto e Lisboa são os distritos do país onde foram contabilizados os números mais elevados de insolvências, com 697 e 652, respestivamente. Comparando com o primeiro semestre de 2020, as insolvências aumentaram 33,9% em Lisboa e 15,4% no Porto.
Já na Horta, em Angra do Heroísmo, Bragança, Faro, Santarém e Beja foi registado um decréscimo no número de insolvências. A Horta lidera a descida em termos homólogos, com um recuo de 66,7%, seguida por Angra do Heroísmo (-58,8%).
Em sentido contrário, Vila Real foi o distrito que viu as insolvências mais aumentar na comparação homóloga: este tipo de ações subiu 141,7% entre o primeiro semestre de 2020 e o mesmo período deste ano. Já na Guarda o aumento foi de 64,3%, de 38,9% em Castelo Branco, de 33,3% em Portalegre e de 32,3% em Coimbra. Na Madeira, houve uma subida de 26,3% face a 2020 e em Porta Delgada o aumento situou-se nos 10%.
A indústria transformadora lidera as insolvências no semestre, representando 21% das insolvências, seguida pela área de outros serviços (20%) e pelo comércio a retalho (15%). Os aumentos mais significativos por setor, na comparação homóloga, verificaram-se nas atividades ligadas a eletricidade, gás e água, uma subida de 150%, nas telecomunicações (aumento de 133,3%), na hotelaria e restauração (crescimento de 76,6%) e na indústria extrativa (subida de 75,5%). Apenas o setor dos transportes diminuiu o número de insolvências na comparação homóloga, com um decréscimo de 9,3%.
Constituições subiram 14%
As constituições aumentaram 14,2% em Portugal até junho, face ao mesmo período de 2020. Analisando apenas o mês de junho, a variação homóloga fica por uma subida de 4,4%. Até junho deste ano, tinham sido constituídas 20.868 empresas, mais 2.599 do que há um ano.
É em Lisboa e no Porto que se verificam os maiores números de constituições de empresas, com 6.269 e 3.843, respetivamente. Trata-se de uma subida de 8,9% em Lisboa e de 14% no Porto. A Iberinform indica que a criação de empresas aumentou em todos os distritos de Portugal, mas com destaque em Bragança (subida de 83%), na Horta (aumento de 74,2%) ou na Madeira (subida de 64,6%).
Por setores, apenas os transportes viram um decréscimo de 36,3% face ao primeiro semestre de 2020. Todos os outros setores de atividade viram crescer o número de novas empresas constituídas com os aumentos mais significativos a verificarem-se nas atividades ligadas à indústria extrativa (subida de 72,7%) ou no comércio a retalho (+42,6%), por exemplo.
O setor da hotelaria e restauração, um dos mais afetados devido à pandemia de covid-19, registou uma subida modesta, na ordem dos 3%.