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Insolvências de empresas descem 6,8% e constituições sobem 18,7% até junho

Só três setores de atividade contrariaram a tendência de diminuição de insolvências, com aumentos anuais de dois dígitos no primeiro semestre. Foram eles: eletricidade, gás e água, transportes e indústria extrativa.

Esta crise do novo coronavírus pode ter como efeito a entrada de várias empresas     em insolvência.
Miguel Baltazar
06 de Julho de 2022 às 13:08
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Entre janeiro e junho, foram declaradas insolventes 2.340 empresas em Portugal, ou seja, menos 6,8% do que no período homólogo do ano passado, e criadas 25.039, o que reflete uma subida de 18,7%, segundo dados divulgados, esta quarta-feira, pela Iberinform.

Em comunicado, enviado às redações, a filial da Crédito y Caución indica que, olhando por setores, apenas três contrariam a tendência de diminuição das insolvências face aos primeiros seis meses de 2021. A saber: eletricidade, gás e água (+25%); transportes (+14,6%) e indústria extrativa (+14,3%).

Já olhando por regiões, os distritos de Lisboa e Porto lideram com o maior número de insolvências (com 634 e 549, respetivamente), embora reflitam desempenhos distintos na comparação anual: no caso de Lisboa espelha um aumento de 10,1% face a 2021, enquanto no do Porto expressa uma diminuição de 12%. 

A maioria dos distritos baixou o total de insolvências, sendo a exceção, além de Lisboa, os de Setúbal, Santarém, Bragança, Évora, Ponta Delgada, Castelo Branco e Horta, indica a Iberinform.

Por tipologia de ações, verificou-se um decréscimo de 13,5% nas declarações de insolvência requeridas por terceiros (menos 62 pedidos face a 2021 atingindo um total de 396 ações), assim como das apresentações à insolvência pelas próprias empresas, que diminuíram 8,1% no comparativo com 2021, com menos 39 pedidos (o total ascende a 443). Na mesma linha recuou o número de encerramentos com plano de insolvênciade 27 em 2021 para 24 em 2022 (-11,1%). 

Já do lado da criação de empresas destaca-se, a larga distância, o setor dos transportes (+119,6%). Segue-se, o das telecomunicações (+29,4%) e o da hotelaria e restauração (+27,9%).

Em contrapartida, com menos empresas constituídas face ao primeiro semestre do ano passado, surgem três áreas de atividade: a indústria extrativa (-20%); o comércio a retalho (-19%) e a Agricultura, Caça e Pesca (-3,6%), de acordo com os dados compilados pela Iberinform.
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