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Insolvências caem nos primeiros sete meses do ano como não era visto desde 2019

As insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses deste ano, registando o valor mais baixo desde 2019. Por sua vez as constituições de novas empresas escalaram 16,6% em igual período.

O Conselho das Finanças Públicas assinala riscos acrescidos nas empresas enquanto se sucedem anúncios de investimentos e contratações.
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04 de Agosto de 2022 às 10:22
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As insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses deste ano, enquanto as constituições de novas empresas aumentaram 16,6% face ao período homólogo, segundo os dados da Iberinform.

O resultado acumulado "apresenta-se inferior aos dados apurados dos últimos três anos". Durante este período, também a média mensal é a mais baixa desde 2019 e situa-se em 231 ações de insolvência.

 

Olhando apenas para julho, as insolvências diminuíram de 326 para 272, uma queda de 17% em termos homólogos.

 

Por tipologia, durante este período, foram registadas 452 declarações de insolvência requeridas por terceiros, menos 76 que no ano passado, o que traduz um decréscimo de 14%.

Quanto às apresentações à insolvência pelas próprias empresas, a diminuição é de 19%, com menos 106 pedidos registados. Os encerramentos com plano de insolvência ascenderam a 26 ações, mas também aqui houve um decréscimo de 10% face ao ano passado.

 

Lisboa e Porto continuam como epicentros da insolvência. Horta dispara 200%

 

Lisboa (689) e Porto (592) continuam a ser os distritos que apresentam os valores de insolvência mais elevados. Face a 2021, verifica-se um aumento de 4,9% em Lisboa e uma diminuição de 16% no Porto.

 

Os distritos com reduções nas insolvências são: Portalegre (-43%); Viana do Castelo (-32%); Braga (-31%); Faro (-30%); Vila Real (-26%); Beja (-21%); Coimbra (-20%); Aveiro (-20%); Ponta Delgada (-16%); Madeira (-13%); Guarda (-13%); Leiria (-7,8%); Évora (-4,5%); Viseu (-3,3%) e Castelo Branco (-2,0%).

 

Já os aumentos surgem os distritos de: Horta (200%); Bragança (27%); Setúbal (22%); Angra do Heroísmo (14%) e Santarém (11%).

 

Numa análise por setores, os transportes são os únicos a registar um aumento de insolvências (13%). Telecomunicações (-25%) comanda as quedas acompanhada da hotelaria e restauração (-15%); construção e obras públicas (-12%); indústria transformadora (-12%); outros serviços (-12%); agricultura, caça e pesca (-12%).

Já o Comércio de veículos (-11%); comércio a retalho (-9,3%) e comércio por grosso (-8,2%) registam as reduções mais tímidas.

 

Por outro lado, as constituições de novas empresas caíram para 3.186 em julho uma queda expressiva face às e 3.501 no ano passado contabilizadas no período homólogo.Porém, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, o nascimento de novas companhias escalou 17%.

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