Notícia
Insolvências caem nos primeiros sete meses do ano como não era visto desde 2019
As insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses deste ano, registando o valor mais baixo desde 2019. Por sua vez as constituições de novas empresas escalaram 16,6% em igual período.
As insolvências diminuíram 10,3% nos primeiros sete meses deste ano, enquanto as constituições de novas empresas aumentaram 16,6% face ao período homólogo, segundo os dados da Iberinform.
O resultado acumulado "apresenta-se inferior aos dados apurados dos últimos três anos". Durante este período, também a média mensal é a mais baixa desde 2019 e situa-se em 231 ações de insolvência.
Olhando apenas para julho, as insolvências diminuíram de 326 para 272, uma queda de 17% em termos homólogos.
Por tipologia, durante este período, foram registadas 452 declarações de insolvência requeridas por terceiros, menos 76 que no ano passado, o que traduz um decréscimo de 14%.
Lisboa e Porto continuam como epicentros da insolvência. Horta dispara 200%
Lisboa (689) e Porto (592) continuam a ser os distritos que apresentam os valores de insolvência mais elevados. Face a 2021, verifica-se um aumento de 4,9% em Lisboa e uma diminuição de 16% no Porto.
Os distritos com reduções nas insolvências são: Portalegre (-43%); Viana do Castelo (-32%); Braga (-31%); Faro (-30%); Vila Real (-26%); Beja (-21%); Coimbra (-20%); Aveiro (-20%); Ponta Delgada (-16%); Madeira (-13%); Guarda (-13%); Leiria (-7,8%); Évora (-4,5%); Viseu (-3,3%) e Castelo Branco (-2,0%).
Já os aumentos surgem os distritos de: Horta (200%); Bragança (27%); Setúbal (22%); Angra do Heroísmo (14%) e Santarém (11%).
Numa análise por setores, os transportes são os únicos a registar um aumento de insolvências (13%). Telecomunicações (-25%) comanda as quedas acompanhada da hotelaria e restauração (-15%); construção e obras públicas (-12%); indústria transformadora (-12%); outros serviços (-12%); agricultura, caça e pesca (-12%).
Já o Comércio de veículos (-11%); comércio a retalho (-9,3%) e comércio por grosso (-8,2%) registam as reduções mais tímidas.
Por outro lado, as constituições de novas empresas caíram para 3.186 em julho uma queda expressiva face às e 3.501 no ano passado contabilizadas no período homólogo.Porém, no acumulado dos primeiros sete meses do ano, o nascimento de novas companhias escalou 17%.