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Já houve 3.129 insolvências e 24.134 empresas criadas em Portugal em 2021

Em julho registou-se 382 insolvências, menos cinco do que no mesmo mês do ano passado, e a constituição de 3.052 novas empresas, menos 190 do que em igual mês de 2020, segundo dados da Iberinform.

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06 de Agosto de 2021 às 10:40
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Após ter sido sinalizado que Portugal vai passar por uma onda de falências, após o fim dos apoios estatais e moratórias, a consultora Iberinform avança esta sexta-feira, 6 de agosto, que nos primeiros setes meses deste ano registaram-se 3.129 insolvências, o que traduz um aumento de 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam maior número de insolvências, com 783 e 736, respetivamente, o que representa um aumento homólogo de 27,8% na capital e de 11,4% na Invicta.

 

Em termos mensais, as insolvências diminuíram para 382 em julho passado, menos cinco do que as registadas no mesmo mês do ano passado.

 

Do lado da constituição de empresas, a Iberinform dá conta que em julho foram constituídas 3.052, menos 190 do que no mesmo mês de 2020, enquanto no acumulado do ano foram constituídas 24.134 novas empresas, mais 2.623 do que nos primeiros sete meses do ano passado.

 

No distrito de Lisboa foram já constituídas 7.347 novas empresas em 2021, mais 8,4% do que em igual período de 2020, e no Porto houve um aumento homólogo de 12,5% para 4.409 empresas.

 

Insolvências disparam em Vila Real, único distrito a vermelho na criação de empresas

 

Há 14 distritos onde se registou um aumento do número de insolvências nos primeiros sete meses deste ano, com Vila Real à frente (mais 87,5% do que no mesmo período de 2020), seguindo-se Guarda (mais 68,8%), Coimbra (mais 40%) e Castelo Branco (mais 34,1%).

 

Do lado positivo da balança estão distritos como Angra do Heroísmo (menos 55,6%), Horta (menos 50%), Bragança (menos 47,6%) e Beja (menos 28,6%).

 

Por áreas de atividades, o grande destaque vai para os setores de eletricidade, gás e águas mais 160%), seguindo-se telecomunicações (mais 75%) e hotelaria e restauração (mais 60%).

 

Em termos de criação de empresas, com exceção de Vila Real, onde houve um decréscimo de 9,3%, todos os outros distritos registaram um aumento de constituição de novas empresas, com o de Bragança a liderar (mais 60%), seguindo-se Horta (mais 52,6%) e Madeira (mais 52%).

 

Por setores, a criação de novas empresas, nos primeiros sete meses de 2021, foi mais significativa no comércio a retalho (mais 33,6%), indústria extrativa (mais 33,3%) e na agricultura, caça e pesca (mais 25,4%), ainda segundo os dados da Iberinform.

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