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Incubadoras procuram start-ups que convertam CO2 em vodka

Vodka e diamantes fazem agora parte da luta contra as alterações climáticas.

De Beers
18 de Julho de 2020 às 19:00
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Com um pouco de criatividade, ambos podem ser produzidos com a manipulação de dióxido de carbono capturado do ar, o que significa que a sua produção pode ajudar a controlar o aquecimento global. O mercado para esses produtos é promissor o suficiente para incentivar um grupo de incubadoras de tecnologia limpa a procurar start-ups que aceitem o desafio.

O Urban Future Lab da Universidade de Nova Iorque trabalha com a Greentown Labs e a Fraunhofer USA para ajudar o crescimento de empresas que descobrirem como transformar CO2 em produtos de luxo e muito mais.

O projeto "Carbon to Value Initiative" oferece um lugar para o desenvolvimento inicial de start-ups, acesso a capital de risco e parceiros de produção.

"Queremos impulsionar a indústria de tecnologia de carbono", disse Pat Sapinsley, diretora de iniciativas de tecnologia limpa do Urban Future Lab. "Usaremos os nossos parceiros corporativos para expandir rapidamente. É preciso ficar abaixo de um aumento de 2 graus Celsius", disse em referência ao limite de subida da temperatura considerado necessário para evitar impactos climáticos catastróficos.

A tecnologia para produzir bens a partir de CO2 existe há algum tempo, mas os produtos ganharam pouca tração porque são mais caros do que os produtos semelhantes produzidos de forma tradicional.

O grupo de incubadoras espera mudar isso, concentrando-se em itens de elevado valor. Os consumidores, por seu lado, podem estar dispostos a pagar um prémio por produtos de luxo que combatam as alterações climáticas.

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