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Governo aprova quarta fase de reprivatização do BCA

O Conselho de Ministros de hoje aprovou a quarta fase de reprivatização do BCA, em que será alienado 14,484% do capital, com a maioria das acções a ficarem reservadas para os trabalhadores, pequenos accionistas e emigrantes.

04 de Outubro de 2001 às 15:07
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O Governo, na sua reunião de hoje do Conselho de Ministros, aprovou a quarta fase de reprivatização do Banco Comercial dos Açores (BCA), em que será alienado 14,484% do capital, com a maioria das acções a ficarem reservadas para os trabalhadores, pequenos accionistas e emigrantes.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, será alienado um total de 1.503.218 títulos do BCA, pelo valor unitário de 5,99 euros (1.200 escudos).

Caso sejam vendidas todas as acções, que são detidas pelo Estado através do Governo da Região Autónoma dos Açores, o Estado irá encaixar cerca de 9 milhões de euros (1,8 milhões de contos) na operação.

Os trabalhadores do banco e da sua participada Companhia de Seguros Açoreana, terão à sua disposição um lote de acções até um máximo de 400 mil títulos para subscrição.

Aos pequenos accionistas e emigrantes estará reservado um lote de até um milhão de acções, com as restantes 103.218 acções a estarem disponíveis para o público em geral.

O Banif [BANIN] é o principal accionista do BCA, ao deter 68,79% do capital social, com o Governo Regional dos Açores a controlar actualmente 29,48%.

As acções que serão alienadas são representativas de 14,484% do capital do BCA, pelo que, após a realização da operação, o Governo Regional dos Açores verá a sua posição reduzir-se para os 15%.

O presidente do Banif, Horácio Roque, já admitiu ao Negocios.pt que aquela instituição bancária «vai acompanhar a evolução desta situação e não excluímos a hipótese de reforçarmos a nossa participação» no BCA.

As acções do Banif seguiam inalteradas nos 5,09 euros (1.020 escudos).

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