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GFK: "Tem de haver um árbitro com pulso firme"

O presidente da GFK Portugal, entidade que ganhou o concurso para medir as audiências de televisão, diz que nunca esperou ganhar o concurso, mas garante que não é só a RTP que tem criticado. "Há quem forneça as munições", declara, mas não nomeia responsáveis.

07 de Março de 2012 às 12:09
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A polémica em torno do novo sistema de audiências da RTP continua a motivar declarações e contra declarações. Hoje, em entrevista ao jornal "i", António Salvador, presidente da GFK Portugal, entidade que ganhou o concurso para fazer as medições, diz que o assunto está a motivar ataques pessoais. "Até já houve algumas tentativas de golpe de estado [para afastar a GFK do processo] e até difamação pessoal". E diz que tem de se vir defender das acusações.

"Se o árbitro for permissivo, tenho de responder para que, pelo menos, o agressor pense duas vezes antes de me atacar de novo", declara ao "i", acrescentando que "o árbitro tem de ter pulso firme". O árbitro é o mercado e a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), onde estão os agentes envolvidos, e que foi quem escolheu a empresa que faz as medições. "Isso significa que as três secções da CAEM - Meios (televisões), Agências e Anunciantes - votaram favoravelmente a decisão de termos nós a medir as audiências a partir de 1 de Março. E só podem ter decidido por uma razão: a nossa informação é muito melhor".

Este responsável acrescenta que não contava ganhar o concurso, mas que agora "acho que nunca mais perco".

Considerando normal ter de haver ajustamentos, António Salvador acrescenta que "não acho que seja só a RTP a portar-se mal, também há quem forneça munições", mas não nomeia. "Parece-me bastante claro quem o anda a fazer e acho que isso deve ser interrompido, acho que é muito feio".
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