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RTP avança para auditoria independente ao sistema de audiências da Gfk

A RTP vai avançar com uma auditoria ao sistema de audiências televisivas, caso a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) considere como válidos os pressupostos estabelecidos no contrato celebrado com a GfK, empresa que segundo a RTP tem vindo a prejudicar os canais da estação desde que começou a fornecer oficialmente dados ao mercado.

06 de Março de 2012 às 20:30
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“A RTP desde já manifesta que pretende que pretende exercer imediatamente que pretende exercer imediatamente o direito à realização de uma auditoria por parte de entidade de reconhecida independência”, refere uma carta enviada pelo conselho de administração da RTP à CAEM.

Segundo o mesmo documento, no caso da auditoria vir a “confirmar erros grosseiros” apontados pela RTP à medição de audiências levada a cabo pela Gfk, a administração da empresa procurará resolver o caso junto dos tribunais. “A RTP não hesitará em responsabilizar a CAEM e os titulares dos seus órgãos pelos danos causados à RTP e aos demais agentes deste mercado pela divulgação de dados incorrectos, que minam a credibilidade da medição do sistema de audiências”.

Nos primeiros dados oficiais da Gfk, que foram conhecidos a 2 de Março e que deram a conhecer as audiências do dia anterior, a RTP teve uma média de share de 13,9%, quando uma semana antes, com dados da Marktest (empresa que fornecia a informação ao mercado), a estação pública teve teve uma média de 20,8% de share. Ainda antes da divulgação dos primeiros dados oficiais da Gfk, a polémica instalou-se quando a RTP veio dizer que a população mais idosa estava subrepresentada no painel a partir do qual a Gfk está a recolher os dados das audiências.

Segundo a RTP, um estudo encomendado pela empresa indicou que um jogo transmitido pela Sport TV, que opôs o Benfica ao Guimarães, teve uma audiência de zero espectadores durante 20 minutos da transmissão. Na carta enviada à CAEM, a administração da RTP refere que, caso seja reconhecido por parte da CAEM que o contrato com a Gfk não está a ser cumprido, a entidade deverá encontrar uma solução alternativa que “repare imediatamente os erros detectados nos dados que têm vindo a ser divulgados”.
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