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Galp aumenta quota em Espanha para 7% com compra da Agip
A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa
A compra da Agip Espanha à Eni, negócio anunciado na semana passada, vai permitir à Galp aumentar a sua quota de mercado no país vizinho para 7%, mais do que duplicando a rede de postos de abastecimento da petrolífera nacional. O negócio garante à empresa a presença em todas as regiões de Espanha, mercado que passará a representar 45% das vendas.
Na apresentação enviada hoje ao regulador do mercado de capitais, a CMVM, a Galp Energia revela que com a compra das operações da Agip em Espanha, passará a contar com um total de 543 postos, número que compara com os 222 que a empresa liderada por Ferreira de Oliveira tinha no final do ano passado.
Este negócio, cujo valor ainda não foi definido e que foi realizado no âmbito do acordo parassocial, assinado em Dezembro de 2005 com a companhia italiana Eni, vai elevar a quota de mercado da Galp para os 7%, dos 4% no final de 2006, e permitir à Galp passar a estar presente em todas as regiões espanholas.
Em algumas regiões autonómicas de Espanha, como a Catalunha, Valência e as Astúrias, a quota da empresa nacional rondará os 10%. Nesta última, nas Astúrias, a Galp não estava presente, sendo que a com esta compra vai passar a deter uma quota de 10,5% do mercado. A Galp passará a contar com 12% de quota mercado ibérico.
Em termos de vendas, a Galp prevê um aumento dos 2,7 milhões de toneladas em 2006 para os 5,3 milhões de toneladas em Espanha. Nos dois países (Portugal e Espanha), a empresa conta vender 11,6 milhões de toneladas de combustíveis, sendo que o mercado espanhol representará 45% do total.
A aquisição das operações da Agip em Espanha vão permitir à empresa lusa reforçar também a sua rede de lojas de conveniência para 312. A Galp contava com 62 destas unidades, que geraram receitas (sem contar com os combustíveis) de 26 milhões de euros em 2006.