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Francisco Lacerda: Resultados “sólidos” permitem entrada “na nova era dos CTT”
Francisco Lacerda considera que os resultados do grupo foram “sólidos, apesar dos gastos com o Banco CTT”. Quanto à parceria com a dona do Meo, os CTT admitem que “o negócio não se esgota com a Altice”.
O presidente executivo dos CTT, Francisco Lacerda, sublinhou que os resultados referentes ao exercício de 2015 foram "sólidos" e permitem o investimento do grupo "na nova era dos CTT".
Esta sexta-feira os CTT vão abrir as portas ao público do Banco CTT, um projecto antigo do grupo e que implicou um investimento de 23,2 milhões de euros no ano passado, um valor abaixo da meta de 30 milhões de euros que tinha sido estipulada para 2015.
Quanto à parceria com a Altice, assinada em 2014 com o objectivo de criar sinergias, Francisco Lacerda garantiu que "não há novidades".
Já André Gorjão Costa, CFO da empresa, não excluiu avançar com uma parceria com outra operadora.
"Até agora as evoluções na parceria não foram as que gostávamos que tivessem sido, não foram as mais aceleradas", apontou. E "não escondo que a rede e activos que os CTT têm sempre tiveram apetite para as operadoras", acrescentou.
Por isso, apesar de sublinhar que "neste momento a Altice é o nosso parceiro privilegiado, dado que estabelecemos a parceira, é um negocio que não se esgota com a Altice", revelou.
No âmbito do acordo com a dona do Meo, os CTT receberam em 2015 a primeira tranche no valor de 15 milhões de euros.
Francisco Lacerda acrescentou que estão "convictos que vamos continuar a trabalhar nesta parceira".