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Trabalhadores dos CTT com aumentos salariais entre 0,7% e 1,3% (Act)

Dez dos onze sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT chegaram a acordo com a empresa para a actualização da tabela salarial para este ano. O sindicato da CGTP diz que aumento é ilegal e convoca greve.

Bruno Simão/Negócios
23 de Março de 2016 às 15:13
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A administração dos CTT aprovou a revisão e actualização da tabela salarial para o ano de 2016 dos trabalhadores do grupo. Os aumentos vão variar entre os 0,7% e 1,3%, com um aumento mínimo garantido de 10 euros, de acordo com um comunicado emitido esta quarta-feira pelo Sindetelco - Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações e dos Media.

 

Segundo o mesmo documento, oito mil trabalhadores dos correios vão ser abrangidos 8.000 trabalhadores pelo aumento de 1,3% dos ordenados, 1.600 terão um aumento de 0,9% e 350 de 0,7%. Está previsto o pagamento de retroactivos a 1 de Janeiro.  


Em comunicado, a empresa liderada por Francisco Lacerda sublinha que o acordo com 10 dos 11 sindicatos que representam os trabalhadores da empresa, reforça "as condições para a manutenção da paz social verificada nos CTT durante os últimos anos, considerando a empresa este acordo uma demonstração do clima de diálogo e vontade de entendimento existente nas negociações".

 
Os CTT explicam ainda que os trabalhadores não sindicalizados poderão aderir a esta actualização, "bastando para tal manifestar a sua intenção à empresa".

Já os trabalhadores filiados no único sindicato não subscritor, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) "terão de manifestar individualmente à empresa a sua intenção de aceitar esta actualização para dela poderem beneficiar", acrescenta.


O SNTCT, afecto à CGTP, não aceitou a proposta por considerar que esta actualização é ilegal, tendo ainda convocadp uma greve geral nas empresas do grupo CTT para o dia 28 de Março.

Num comunicado publicado no seu site, o sindicato explica que "depois de 6 anos sem aumentos na tabela salarial (excepção feita em 2015, porque era do interesse dos CTT rever o regulamento do IOS), o poder de compra dos trabalhadores sofreu uma diminuição significativa". "Ora", continua, "era suposto que os CTT tivessem esse facto em consideração nesta negociação, infelizmente assim não aconteceu", acrescentam.

Po isso, vai "continuar a mobilizar para a greve [no dia 28 de Março], que esperamos seja um êxito". E não exlcui contestar a situação nos tribunais: "Vamos pedir a conciliação do processo negocial e avaliaremos a continuação da luta. Isto independentemente de outras acções de natureza jurídica para impedir eventuais aventureirismos da administração dos CTT", conclui.

(Notícia actualizada às 19:18 com comunicado do SNTCT)

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