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Foram constituídas 3.507 empresas em março, o maior valor desde janeiro

Os dados do Barómetro da Informa D&B apontam para uma recuperação na constituição de empresas no mês de março, com um crescimento de 42% face ao mesmo mês de 2020.

As empresas com mais iniciativas de saúde e bem-estar gerais garantem trabalhadores mais resilientes.
Paulo Duarte
13 de Abril de 2021 às 12:01
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Durante o mês de março, foram constituídas 3.507 empresas, de acordo com os dados do Barómetro Informa D&B. Este é o maior valor desde janeiro, mesmo tendo em conta as medidas restritivas à circulação e à atividade das empresas. 


Estes dados apontam para um sinal de recuperação na constituição de empresas, com destaque para os setores da agricultura e retalho, onde o número de novas empresas subiu 16% e 10%, respetivamente. 


Já em setores como os transportes, alojamento e restauração ou serviços gerais mantém-se a tendência de quebra. No caso dos transportes, o número de empresas constituídas afundou 63%, no alojamento e restauração 39% e nos serviços gerais 31%. 


Em termos geográficos, foram registados cinco distritos onde o número de empresas criadas no primeiro trimestre supera os números de 2020, com destaque para o interior do país: Bragança, Viseu, Évora, Beja e Leiria. Em sentido contrário, Faro, Lisboa, Coimbra e Setúbal registam quebras na constituição de empresas, com destaque para Faro (-30%) e Lisboa (-29%).


Comparando com março de 2020, o número de novas empresas criadas em março deste ano cresceu 42%. Ainda assim, no total dos primeiros três meses de 2021, o total de empresas criadas está 16,9% abaixo dos números verificados no primeiro trimestre de 2020.


Encerraram 2.895 empresas no primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2021 o valor de encerramento de empresas foi semelhante ao mesmo período de 2020, aponta a Informa D&B. Nos primeiros três meses do ano 2895 empresas fecharam portas. 

As insolvências subiram ligeiramente (1,9%), totalizando 571 processos no primeiro trimestre. 


O barómetro destaca que os números de encerramentos e novas insolvências deverão ser "entendidos à luz das medidas de apoio que o Estado" disponibilizou às empresas e, por outro lado, "ao facto de estes processos serem normalmente demorados e, no caso das insolvências, envolverem os tribunais, cuja atividade foi afetada durante a pandemia."

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