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Fidelity reforça peso em Portugal com distribuição através de bancos

A gestora de fundos Fidelity quer reforçar o modelo de «third party» no mercado de fundos português, utilizando parcerias com as principais instituições bancárias para distribuir os seus fundos no mercado nacional.

17 de Maio de 2005 às 17:02
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A gestora de fundos Fidelity quer reforçar o modelo de «third party» no mercado de fundos português, utilizando parcerias com as principais instituições bancárias para distribuir os seus fundos no mercado nacional.

O sistema de «third party» consiste na disponibilização, por parte das entidades que comercializam fundos de investimento, de fundos que não sejam criados e geridos por si.

Os responsáveis da Fidelity acreditam que este sistema possa registar um forte crescimento nos próximos anos – passando os fundos «third party» a representar 30% do total de produtos disponibilizados pelas entidades distribuidoras – e é assim que pretendem reforçar a sua presença no mercado português, onde já têm alguns fundos disponibilizados pelo Banco Best.

Os responsáveis da gestora de fundos, a maior do mundo, defendem que desta forma quem sai beneficiado é sobretudo o cliente.

«As instituições não podem negar aos clientes o privilégio da escolha. Esperamos que em Portugal possamos alargar o leque de opções para os clientes», afirmou Rafael Febres-Cordero, responsável da Fidelity para os mercados de Itália, Espanha e Portugal, em conferência de imprensa.

Para já continuam a decorrer negociações com seis instituições bancárias para definir os moldes em que os produtos da Fidelity poderão ser comercializados, mas a empresa já tem em mente o tipo de produtos que poderá disponibilizar aos clientes portugueses.

A escolha principal, segundo Rafael Febres-Cordero, deverá recair nos «target funds», fundos em que o cliente, com um conselheiro, escolhe a maturidade que mais lhe convém para os seus objectivos de reforma. São fundos que à medida que se aproximam da maturidade vão tendo cada vez mais liquidez no «portfolio».

Planos de pensões interessam

Uma situação que interessaria à Fidelity, não só no mercado português mas no resto da Europa, seria a gestão de planos de pensões, tendo a empresa apresentado já junto de diversos reguladores europeus a sua disponibilidade para ajudar numa reforma do sistema de pensões, que enfrenta, no entender de Rafael Febres-Cordero, uma situação «insustentável».

Quanto à eventualidade de distribuir directamente os seus fundos em Portugal, a empresa rejeita essa situação devido sobretudo aos custos que acarretaria.

A Fidelity estará representada em Portugal por Pedro Ortigão Correia, que será o director de vendas no mercado nacional.

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