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Ferreira de Oliveira como CEO é primeira medida de Amorim

Recondução do presidente executivo da Galp foi uma das primeiras medidas da administração liderada por Américo Amorim.

26 de Abril de 2012 às 00:01
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Manuel Ferreira de Oliveira (na foto) vai continuar à frente dos destinos da Galp Energia. Américo Amorim, eleito para "chairman" da petrolífera, tinha já dito ao Negócios, no final de Março, que Ferreira de Oliveira iria continuar como presidente executivo. O anúncio da recondução do CEO no cargo foi a primeira decisão divulgada publicamente pelo novo conselho de administração da cotada portuguesa.

Ao lado de Ferreira de Oliveira, continua o italiano Claudio de Marco como administrador financeiro (CFO). Carlos Costa Pina, administrador da Ongoing e antigo secretário de Estado dos governos de José Sócrates, é também um dos seis elementos da renovada comissão executiva da Galp.

Os membros executivos da petrolífera foram anunciados depois da primeira reunião dos administradores da empresa, que conta com Ferreira de Oliveira como vice-presidente. O encontro teve lugar logo após da assembleia geral de accionistas, que aconteceu na passada terça-feira.

A reunião magna aprovou o nome de Américo Amorim para a presidência do conselho de administração da empresa, que chega a esta função numa altura em que a Amorim Energia tem espaço para reforçar até 48,7% do capital da cotada portuguesa, como define o entendimento entre a italiana Eni e a Caixa Geral de Depósitos.

Amorim e o conselho de administração que lidera foram eleitos por 80% dos accionistas da petrolífera portuguesa. Uma percentagem que se estende até aos 92,1% quando se compara com os accionistas presentes na assembleia geral de terça-feira.

A administração da companhia petrolífera conta com 21 administradores, mais quatro que o anterior mandato. A presença de Amorim na administração da cotada coincide também com os novos elementos do conselho, entre os quais a sua filha, Paula Ramos Amorim, e Diogo Mendonça Tavares, vogal do grupo Amorim. O empresário tinha já dito, ao "Diário Económico", que o novo conselho de administração era "mais forte que o anterior". Ao Negócios, falou, em Março, da sua própria postura: "Não sou pacífico mas também não sou turbulento".

Os accionistas não deram o sim, apenas, à nova administração. Definiram, também, que os novos membros vão ter de se reunir uma vez por mês, como propuseram a Amorim Energia, a Eni e a CGD. Nos estatutos anteriores, os encontros ordinários do conselho de administração tinham de se realizar a cada três meses.

O novo contrato da sociedade estabelece, igualmente, que 50% do resultado líquido num determinado exercício tem de ser distribuído pelos accionistas. Só com uma alternativa avançada por dois terços dos votos emitidos é que se poderá inverter esta aplicação dos resultados. A remuneração aos accionistas será de 0,20 euros este ano, caso a proposta da administração seja aprovada pelos accionistas da Galp Energia. Os detentores de acções da petrolífera voltam a encontrar-se na próxima reunião magna, que se vai realizar a 7 de Maio, como convocado no comunicado à CMVM.

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