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Fernando Pinto: "O futuro da TAP tende a ser dos mais brilhantes"  

A TAP "é uma empresa eficiente, consegue competir no mercado, tem as suas dificuldades, mas, se se tivesse mantido nos níveis de eficiência do passado, não teria sobrevivido", disse Fernando Pinto.

Miguel Baltazar/Negócios
31 de Julho de 2015 às 14:27
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O presidente da TAP, Fernando Pinto, defende que o futuro da companhia aérea "tende a ser dos mais brilhantes" com a entrada dos accionistas privados, considerando que "a TAP vai ser melhor", a exemplo de todas as grandes companhias europeias de sucesso.

 

Em entrevista no relatório de gestão da TAP, Fernando Pinto afirma que "a TAP não vai continuar igual", concluído o processo de privatização, que está dependente da autorização dos reguladores, garantindo que "ela vai ser melhor".

 

"A TAP sempre sofreu com falta de capital, sentiu enormes dificuldades e conseguiram-se verdadeiros milagres ao longo de todo este tempo", disse o gestor, que assumiu a liderança da transportadora aérea nacional em 2000.

 

Quando chegou, para fazer a transição para a venda à Swissair, a companhia tinha "apenas três meses de sobrevivência", com restrições fortíssimas de tesouraria, que se mantiveram ao longo dos 15 anos seguintes, mas hoje, defende, a TAP é "uma outra empresa".

 

"Definitivamente a TAP é hoje outra empresa. Não há comparação sob qualquer ponto de vista", sublinhou, referindo que "a empresa era um terço do que é hoje".

 

Na mesma entrevista, Fernando Pinto rejeitou as críticas dos que dizem que a empresa não cresceu, mas sim "inchou": "É uma empresa eficiente, consegue competir no mercado, tem as suas dificuldades, mas, se se tivesse mantido nos níveis de eficiência do passado, não teria sobrevivido".

 

Já sobre o seu futuro na TAP, o gestor reiterou que a sua missão é "levar [a empresa] até às mãos dos novos proprietários em boas condições", admitindo que depois possa "continuar ligado à empresa mais algum tempo".

 

"Por enquanto, sinto que continuo a ser útil na empresa, que é importante a minha presença, até na ligação com os adquirentes", acrescentou. 

 

No dia 24 de Junho, foi assinado o contrato de compra e venda de 61% do capital da TAP entre membros do Governo e responsáveis do consórcio Gateway -- os empresários David Neeleman e Humberto Pedrosa -, vencedor da privatização da companhia aérea, que terá que receber luz verde de Bruxelas e da ANAC -- Autoridade Nacional da Aviação Civil.

 

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