Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

F1 acorda cortar "significativamente" os custos para enfrentar a crise financeira

As equipas da Formula 1 e a Federação Internacional do Automóvel (FIA) chegaram, ontem, a acordo para reduzir "significativamente" os custos já a partir da próxima temporada, medida que tem como objectivo fazer face à actual crise financeira que ameaça o futuro da modalidade.

22 de Outubro de 2008 às 11:40
  • ...
As equipas da Formula 1 e a Federação Internacional do Automóvel (FIA) chegaram, ontem, a acordo para reduzir “significativamente” os custos já a partir da próxima temporada, medida que tem como objectivo fazer face à actual crise financeira que ameaça o futuro da modalidade.

A reunião produziu “poupanças significativas de custos para 2009 e 2010”, afirma o comunicado conjunto da Associação de equipas de Formula 1 (FOTA) e da FIA, citado pela Bloomberg, emitido ontem, depois da reunião de emergência realizada em Genebra, na Suíça.

Não foram revelados quaisquer pormenores do acordo. No entanto, segundo o “Autosport.com”, entre as medidas estão o aumento do “tempo de vida” dos motores para três corridas, a obrigatoriedade dos fabricantes disponibilizarem 25 motores para as equipas mais pequenas.

Ficou ainda agendada uma nova reunião para depois do Grande Prémio do Brasil onde serão discutidos limites para os testes realizados pelas equipas e ainda a introdução de sistemas de recuperação de energia nos carros. Estará também em discussão a redução de custos relativa ao desenvolvimentos de “chassis”.

“A FOTA está a trabalhar em novas propostas para 2010 e para os anos que se seguem”, acrescenta o mesmo comunicado. A necessidade de reduzir custos na F1 surge numa altura em que a crise está a afectar alguns dos patrocinadores. A Williams, por exemplo, viu o seu maior patrocinador, o Royal Bank of Scotland, nacionalizado pelo governo britânico.

Numa nota emitida ainda antes da reunião de ontem, a FIA salientava já que havia muitas equipas em dificuldades, “gastando mais do que o que recebem”. “Como resultado disso, as equipas independentes estão agora dependentes da boa vontade de magnatas e as equipas de fábrica de enormes subsídios das casas-mãe”, acrescentava o comunicado.

As dez equipas que disputam o Mundial de Formula 1, o desporto motorizado mais visto em todo o mundo, despendem anualmente 160 milhões de dólares (118,6 milhões de euros), em média. Max Mosley, presidente da FIA, considera esta situação “insustentável”.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio