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Explosão na Galp de Matosinhos sem consequências (act.)

Hoje de manhã ocorreram duas explosões na refinaria da Galp de Matosinhos, mas sem consequências. Segundo o porta-voz da empresa, Miguel Tomé, o incidente «decorreu da reposição em funcionamento de algum equipamento».

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Hoje de manhã ocorreram duas explosões na refinaria da Galp de Matosinhos, mas sem consequências. Segundo o porta-voz da empresa, Miguel Tomé, o incidente «decorreu da reposição em funcionamento de algum equipamento».

Dos dois operários que estavam a efectuar a operação, um foi transportado para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e já se sabe que «não tem nada de grave».

Miguel Tomé disse ainda ao Jornal de Negócios que «a situação já está completamente resolvida» e «as instalações da refinaria não foram sequer afectadas».

Os Bombeiros de Matosinhos não foram chamados, o que só aconteceria se se tratasse de um acidente de grandes proporções. Além disso, a refinaria dispõe do próprio esquema de emergência.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Norte (Sinorquifa), Ribeiro dos Santos, desconhecia até ao momento o que se tinha passado.

Em Julho de 2004, um acidente na refinaria de Matosinhos durante uma operação de transfega de combustíveis afectou a operação e relançou a discussão sobre a continuidade desta instalação que está rodeada pela área urbana.

O Governo de então, liderado por Santana Lopes, contratou três especialistas, liderados por Murteira Nabo que produziram um relatório sobre as condições de manutenção e viabilidade desta unidade industrial.

Na sequência das conclusões do inquérito ao acidente, a Galp pôs em prática um plano de reforço das condições de segurança da unidade.

O documento entregue em Março de 2005 não punha em causa a laboração em Matosinhos no curto prazo, mas aconselhava a Galp e os seus accionistas a preparem o encerramento das instalações a prazo. O relatório alertava também para as dificuldades de rentabilidade da operação da refinaria que tem um configuração industrial pobre e condições limitadas de abastecimento pelo Porto de Leixões.

No entanto, a subida em flecha do preço do petróleo e alta recorde das margens de refinação tornaram esta unidade mais competitiva. Para além da refinaria, a unidade de Leixões conta ainda com a unidade de aromáticos que abastece de matéria prima o pólo químico de Estarreja.

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