O antigo presidente da WorldCom, Bernard Ebbers, foi considerado culpado por participar numa fraude de 11 mil milhões de dólares (8,26 mil milhões de euros) que levou a empresa a protagonizar a maior falência da história empresarial americana.

Ontem os jurados rejeitaram o testemunho do antigo responsável que alegou não ter conhecimento de que empregados da empresa falsificavam a contabilidade e consideraram-no culpado dos crimes: de conspiração, fraude bolsista, e de mentir à entidade reguladora.

Bernard Ebbers, com 63 anos, foi condenado a 10 anos de prisão devido a oito acusações contra ele e arrisca-se a passar o resto da vida preso.

O desenlace deste caso é considerado pelo advogado de acusação como «um triunfo do nosso sistema legal», enquanto o advogado de defesa afirmou estar «extremamente desapontado com o veredicto», acrescentando que «continuamos a acreditar que não há nenhuma possibilidade dele (Bernard Ebbers) ter participado na falsificação da contabilidade».

O advogado de defesa, Reid Weingarten, anunciou que vão recorrer da decisão proferida ontem. O advogado afirmou que o juiz não permitiu que o júri ouvisse «provas importantes ilibatórias», que ajudariam a defesa do antigo presidente da WorldCom.