O tão ansiado estudo da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o mercado e a transparência na fixação dos preços dos combustíveis é esta manhã apresentado no Parlamento, pelo presidente do regulador, Manuel Sebastião. Ao início da tarde é a vez de o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, pronunciar-se sobre o relatório, elaborado a pedido do governante.

Ontem à tarde, Manuel Pinho garantiu ao Jornal de Negócios (JdN) ainda não tinha conhecimento das recomendações em causa e, por isso, escusou-se a fazer comentários sobre as mesmas.

A expectativa sobre o documento é grande, sobretudo, do lado dos consumidores, que quase todos os dias assistem a uma escalada nos preços, tanto da gasolina como do gasóleo, e vêem o estudo como uma espécie de "panaceia" para a actual conjuntura. Mas pode vir a revelar-se uma desilusão.

A convicção de várias fontes do mercado ouvidas pelo Jornal de Negócios é que as recomendações de Manuel Sebastião deverão ter um efeito quase nulo nos preços dos combustíveis, no curto prazo, mas podem ter impactos estruturantes no longo prazo, se forem acatadas pelo Governo.



(Esta notícia está hoje desenvolvida no Jornal de Negócios)