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EDP Renováveis quer crescer no Brasil, Canadá e Leste da Europa  

A EDP Renováveis vai utilizar os actuais mercados onde está presente, para crescer para os países vizinhos. América Latina, mercado norte-americano e Leste da Europa fazem parte dos planos da eléctrica portuguesa, que está ainda a estudar o Reino Unido e

06 de Maio de 2008 às 16:58
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A EDP Renováveis vai utilizar os actuais mercados onde está presente, para crescer para os países vizinhos. América Latina, mercado norte-americano e Leste da Europa fazem parte dos planos da eléctrica portuguesa, que está ainda a estudar o Reino Unido e a Grécia.

"A partir das actuais plataformas vamos abordar os mercados vizinhos", avançou hoje Ana Maria Fernandes, CEO da EDP Renováveis. Em conferência de imprensa, para fazer a apresentação oficial da empresa, a gestora explicou que "os actuais pólos funcionam como motores de crescimento, mas não queremos espalhar a nossa presença no mundo tipo sarampo".

O CEO da EDP, António Mexia, salientou, por sua vez, que "a gestão da entrada em novos mercados vai ser feita sobretudo em função dos níveis de vento e quadros regulatórios que tragam estabilidade e rentabilidade", revelando que "a partir do Brasil vamos crescer para a América Latina, dos EUA para o Canadá, e na Europa, da Polónia para os países à volta"

Mexia deu ainda a conhecer que "estamos também a analisar com muita atenção o Reino Unido e a Grécia que são dois mercados muito interessantes".

Sobre o Brasil, o gestor realçou que "os objectivos são ambiciosos, porque os níveis de vento são muito bons. Agora só falta clarificar o enquadramento regulatório, que já está a ser trabalhado".

A Energias do Brasil criou uma empresa para concentrar os activos de renováveis, que fará uma parceria com a EDP para o desenvolvimento do negócio eólico. "A EDP, que tem o know-how fica com 55%, e a EDB, que é cotada naquele mercado, com 45%", precisou Mexia.

A EDP Renováveis, segundo dados da empresa, é já a quarta maior empresa do Mundo no sector, em capacidade instalada, com 2.862 megawatts (MW) líquidos no final de 2007.

A companhia, recém-criada, concentra os activos de renováveis da EDP e está sedeada em Espanha. Para breve está a decisão sobre a dispersão de entre 20% e 25% do seu capital em bolsa.

A empresa conta hoje com uma base de activos com 3.700 MW em operação, 56% da qual na Península Ibérica, 2% em França e 42% nos EUA.

A carteira de projectos da EDP Renováveis é composta por 26.000 MW distribuídos por sete países, 1.150 MW em construção, 16.210 MW em "pipeline" e 8.677 em fase inicial de desenvolvimento (excluindo a aquisição em Abril passado da EOLE 76 em França).

"O primeiro objectivo é executar o ‘pipeline’, mas a ideia não é empilhar MW. Queremos criar valor, numa abordagem de crescimento rentável equilibrando retorno elevado e risco controlado", esclarece António Mexia.

A EDP compromete-se a triplicar a capacidade instalada até 2012, com a instalação média anual de 1.400 MW, até aos 10.000 MW.

Solar vai ser a próxima aposta forte da EDP

Depois das eólicas "on-shore", que têm sido a principal aposta da EDP por serem a tecnologia mais madura e com maiores níveis de rentabilidade, a eléctrica portuguesa está agora também a olhar para o solar, eólicas "off-shore" e ondas.

"O solar é o que está mais adiantado, mais próximo da fase comercial e pode vir a ser objecto da segunda vaga nas energias renováveis", e neste sentido, "a EDP está atenta".

A EDP Renováveis tem um "pipeline" em estudo de cerca de 200 MW.

No eólico "off-shore" a empresa participou já em estudos preliminares em França e Portugal, e nas ondas está a analisar um projecto piloto de ,25 MW em Portugal.

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