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Disney vai cortar 7.000 empregos
Despedimentos fazem parte de uma ampla reforma para cortar nos custos, posta em marcha por Bob Iger que regressou recentemente à liderança da Disney.
A Walt Disney anunciou que vai cortar 7.000 empregos, o equivalente a 3,6% da sua força de trabalho global, no quadro de uma ampla reestruturação pensada para economizar 5,5 mil milhões de dólares em custos e tornar o negócio do "streaming" lucrativo.
As medidas, incluindo a promessa de restabelecer um dividendo para os acionistas, responderam pelo menos em parte a críticas do investidor ativista Nelson Peltz de que a "Mouse House" estava a gastar muito dinheiro com o "streaming". "Estamos satisfeitos por a Disney nos ouvir", afirmou um porta-voz do Trian Group, de Peltz, num comunicado.
"Esta reorganização vai resultar numa abordagem mais coordenada e economicamente eficiente das nossas operações", disse Bob Iger, numa conferência com analistas. "Estamos comprometidos em operar com eficiência, especialmente num ambiente desafiante", frisou.
Os pormenores da reforma chegam depois de a Walt Disney ter anunciado lucros líquidos de 1.279 milhões de dólares no trimestre terminado a 31 de dezembro.
Já as receitas ascenderam a 23.512 milhões de dólares, muito graças aos visitantes dos parques da Disney que compensaram os prejuízos no "streaming". O serviço Disney+ experienciou, aliás, a primeira queda nas subscrições, perdendo 2,4 milhões de clientes, depois de um aumento de preços, para um total de 161,8 milhões.