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Demite-se o CEO da Duro Felguera, participada da Mota-Engil
A Duro Felguera enfrenta uma crise diretiva após o seu CEO ter renunciado ao cargo e a administração ter despromovido o presidente do "board" a vice-presidente.
A Duro Felguera, grupo de engenharia espanhol especializado em instalações de produção de energia e em cujo capital o grupo Mota-Engil entrou através da Mota-Engil México, revolucionou a sua cúpula dirigente. O CEO, Jaime Argüelles, renunciou ao cargo após a empresa ter reportado prejuízos de 26 milhões de euros na primeira metade do ano.
Em comunicado enviado à CNMV, supervisor dos mercados em Espanha, a Duro Felguera indica que o presidente do conselho de administração, Jaime Isita, passará a vice-presidente. O lugar de presidente do "board" passa para Eduardo Espinosa, que irá liderar igualmente a comissão executiva até ser escolhido um novo CEO.
A comissão executiva da Duro Felguera integra ainda o português Nuno Mota Pinto, que em 2017 acabou por ter de desistir de assumir a presidência executiva da Caixa Económica Montepio Geral, que assume o lugar de conselheiro coordenador.
O conselho de administração da Duro Felguera conta ainda com Mónica Sequeira, "chief financial officer" (CFO) da Mota-Engil México, embora como não-executiva.
O El Economista refere que, segundo fontes da empresa, a Duro Felguera encontra-se ainda "numa fase de transição" após a entrada do Grupo Prodi e da Mota-Engil no seu capital.